domingo, 2 de outubro de 2011

TROCA DE ÓLEO - SINTÉTICO OU SEMI-SINTÉTICO?

Óleo sintético é a melhor opção, porque dar maior proteção e durabilidade

Os óleos sintéticos e semi-sintéticos não são derivados do petróleo, mas produzidos em laboratório a partir de ensaios em condições críticas. Os sintéticos apresentam uma curva de viscosidade praticamente plana, isto é, não ficam nem muito finos nem muito espessos (viscosos) em toda a faixa de operação especificada. No caso dos semi-sintéticos, a base sintética é adicionado ao óleo mineral, o que barateia o produto e resulta em qualidade intermediária.

A principal vantagem de ambos os óleos é a resistência à oxidação, o que permite seu uso por quilometragem muito maior que a dos óleos minerais. Os motores atuais são de "alta rotação" e consequentemente "alta temperatura", um óleo mineral não tem condição nenhuma de exceder na quilometragem, enquanto os sintéticos e semi-sintéticos dar essa margem de comodidade, principalmente nos carros dirigido pelas mulheres, (não é machimo), mas elas não ligam pras manutenções de seus veículos. Isso, não quer dizer que abandonem o controle das trocas, pelo contrário, a obediência a recomendação do manual do proprietário é necessário, porque quem determina o período de troca não é o ÓLEO, por melhor que esse seja.

E, como diz o ditado "tudo que é bom, custa caro", o contraponto dessa qualidade e durabilidade é o custo elevado do sintético. É importante lembrar, ainda, que ele não desobriga o usuário de trocar o filtro de óleo na quilometragem recomendada pelo fabricante, nem de repor o nível, quando baixo, (todo motor é normal baixar óleo), com lubrificante similar. Misturar óleos comum e sintético não é aconselhavel, pois anula boa parte das propriedades oferecidas pelos aditivos de cada um.
O lubrificante sintético ou semi-sintético não traz problemas, podendo ser utilizado em qualquer automóvel. Conforme divulgado pela assessoria de imprensa da GM, a marca "indica os lubrificantes nos manuais de proprietário. Qualquer óleo utilizado deve atender os requisitos mínimos ali expressos em classificação API. Se ultrapassá-los, melhor, como ocorre com os óleos sintéticos."

Caso venha utilizando no seu veiculo o óleo mineral e for migrado para o sintético, como nesse último é dotado de aditivos, um dos quais é "detergente", que tende a remover depósitos de carbonização criados pelo uso prolongado de lubrificante mineral, principalmente aqueles de geração antiga, faz-se-á necessário a troca do filtro intermediária ou seja pelo menos com 2.500 km, visto que as sujeiras se acumularam e deixará o papel filtrante saturado e quando isso ocorre, o filtro tem um dispositivo interno que abrirá uma válvula de passagem, perdendo toda a sua finalidade e todas impurezas permaneceram e se acumularam no carter.

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