domingo, 29 de abril de 2012

TOYOTA HILUX E SW4 ESTÃO MAIS POTENTES

As versões a diesel da picape Toyota Hilux e do utilitário esportivo SW4 têm agora um motor renovado. Ele continua equipado com cabeçote de 16 válvulas, turbo de geometria variável e intercooler, mas passou de 163 cv para 171 cv. Segundo a Toyota, esse propulsor tem um sistema exclusivo de controle de emissões com funcionamento cíclico fechado, que ajusta a injeção de combustível eletronicamente, favorecendo a redução das emissões de poluentes pela queima completa do combustível antes da sua liberação no escapamento.

O sistema ajusta automaticamente a quantidade e o momento da injeção do combustível na câmara de combustão. Como parte dessa tecnologia, cada injetor de combustível é equipado com um sensor que comunica a pressão do combustível injetado para o computador que gerencia o motor. O novo propulsor chega para atender às exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve L6), criado pelo conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para veículos leves de até 3,5 toneladas. Utiliza diesel S-50. Com a chegada do novo motor, sai de linha o 2.5 turbodiesel antes oferecido nas versões de entrada.

Outra mudança está na transmissão automática de cinco marchas, que recebeu um sistema de gerenciamento inteligente, capaz de identificar estradas planas, subidas, descidas e o estilo de condução do motorista a fim de engatar a marcha mais adequada em diferentes condições.

Tanto a Hilux como a SW4 2012 passam a contar com um sistema de navegação GPS incorporado à central multimídia, que conta com tela de 6,1 polegadas touchscreen, câmera de ré e conexão Bluetooth com microfone localizado no console do teto. Conexões USB e auxiliar do sistema de som compatível com iPhone e iPod completam o conjunto. A Hilux cabine dupla 2012 a diesel recebeu uma nova versão, SR 4X4 automática. O utilitário esportivo SW4 também, a SR 4x4. A nova linha estará exposta na Agrishow, feira agrícola que ocorre entre 30 de abril e 4 de maio em Ribeirão Preto (SP).  

fonte: http://www.automotivebusiness.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PETROBRAS PERDE MAIS TRÊS DIRETORES

O governo demitiu ontem à noite três membros da diretoria da Petrobras dentro do processo de reformulação da diretoria da empresa iniciado em janeiro com a escolha de Maria das Graças Foster para dirigir a estatal. Foram informados de que serão desligados amanhã Paulo Roberto Costa, responsável pela área de Abastecimento - que cuida do refino e comercialização dos combustíveis e também da área petroquímica; Renato Duque, diretor da área de Serviços, responsável por grandes encomendas de plataformas e sondas de perfuração no país. O outro diretor que está saindo é Jorge Zelada, da área Internacional, que teria sido indicado pelo PMDB de Eduardo Cunha, ligação que sempre negou. O único que confirmou ao Valor sua saída, assim como a dos outros dois, foi Costa, que em fevereiro fez 35 anos na Petrobras.
Durante a tarde, os boatos na Petrobras eram de que um quarto diretor, Almir Barbassa, da área financeira, também deixaria o cargo. A hipótese surpreendeu uma fonte do mercado. Barbassa nunca foi ligado a nenhum político e segundo esse executivo do mercado, ele executou bem a estratégia do governo. "Posso discordar de toda a estratégia financeira, inclusive da capitalização, mas o fato é que Barbassa executou bem essa estratégia".
Já a saída dos demais não foi surpresa. Essa fonte lembrou que Duque está atrelado ao fracasso da execução do programa de contratação de plataformas no país, enquanto Costa conduziu uma expansão no refino que, a seu ver, "precisa de um freio ou reconfiguração".
Todos são funcionários de carreira da empresa. Costa e Duque estavam nos seus cargos desde o início do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Zelada entrou para a diretoria da estatal em março de 2008. Os diretores deverão deixar formalmente os cargos amanhã, quando haverá uma reunião do conselho de administração da Petrobras, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Até o fechamento desta edição não eram conhecidos os nomes dos seus substitutos.
Desde que Graça Foster, como é conhecida a presidente da Petrobras, assumiu a direção da empresa eram esperadas mudanças drásticas no conjunto da diretoria. Ela chegou ao cargo com fama de chefe centralizadora, em oposição ao estilo do seu antecessor, José Sergio Gabrielli, que preferia deixar cada diretor ter autonomia quase que total nas suas respectivas áreas. Graça Foster, assim como a presidente da República, Dilma Rousseff, eram críticas do estilo de gestão de Gabrielli, um acadêmico que aparentemente não soube comandar a orquestra.
Costa disse ao Valor que recebeu a comunicação da sua saída do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas deu a entender que a mudança atendia à vontade da presidente da Petrobras. Paranaense, Costa fez carreira dirigindo refinarias da estatal, chegou ao cargo de diretor da empresa como uma indicação política do PP, mas, no cargo, aproximou-se de outras correntes políticas, especialmente do PMDB e do próprio PT, ampliando seu respaldo. Era um dos diretores mais "independentes" da casa, com grande poder de ação.

fonte: valor economico - 26/04/2012

ABRIR FRANQUIA - MAIOR INTERESSE DOS UNIVERSITÁRIOS

Um levantamento realizado pela Franchise Store revelou o perfil das pessoas interessadas em ingressar no setor de franchising. De acordo com a pesquisa, 26% dos que desejam abrir uma franquia são formados em Administração.
Outros 10% são formados em Direito, 6% cursaram Engenharia, 3%, Ciências Contábeis e 3%, Propaganda e Marketing. Já 2% estudaram Economia, a mesma quantidade que cursou Medicina.
Ao analisar a ocupação dos interessados, os dados indicam que 20% são empresários, 11% são autonômos, 8% gerentes, 7% de empregados de empresas privadas, 6% profissionais liberais e 4% são estudantes.
Outros 3% são consultores, supervisores, sem ocupação, profissional autonômos e funcionários públicos. Uma parcela de 2% é formada por assistentes e diretores, enquanto 23% têm outras ocupações.

Dinheiro para investir
Apesar do interesse, as pessoas têm pouco dinheiro para investir. Pelos dados, 39% têm até R$ 10 mil. Outros 24% dispõem entre R$ 50 mil e R$ 100 mil e 21%, entre R$ 10 mil e R$ 50 mil.
Sobre a faixa etária, os jovens, do total de interessados, 45% têm de 21 a 30 anos. Em seguida, aparecem as pessoas de 31 a 40 anos, com 36% de participação, as de 41 a 50 anos, com 14%, e as de 51 a 60 anos, com 5%. Além disso, 60% dos interessados são homens e 40%, mulheres.
Por região, a maioria é do Sudeste (54%). Já 18% são do Nordeste, seguidos por Sul (12%), Centro-Oeste (10%) e Norte (6%).

A PETROBRAS TÁ PRONTA PARA INICIAR AS OBRAS

Segundo o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a companhia aguarda apenas a anuência do Ibama e consequente liberação pela Semace, da licença de instalação, para que as obras civis da Refinaria Premium II sejam iniciadas, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. "Estamos com os contratos de supressão vegetal, de limpeza e de cercamento do terreno preparados e prontos para serem iniciados, na semana seguinte, em que o terreno da refinaria for liberado. Mas só posso executar esses contratos quando receber de forma definitiva a liberação do terreno".
 
Costa foi um dos palestrante do Ciclo de Debates do Centro Industrial do Ceará (CIC). O executivo apresentou para empresários, industriais e políticos cearenses, as oportunidades e os desafios das empresas que pretendem "servir" à Petrobras. Segundo ele, 637 fornecedores já foram cadastradas no estado para prestar serviços ao empreendimento, dos quais 54 foram aprovadas e 41 qualificados.
 
Como forma de eliminar dúvidas quanto a instalação da refinaria no Ceará, Roberto Costa iniciou sua apresentação, reiterando que "essa refinaria é para valer. Ela vai sair. Podem tirar essa dúvida da cabeça". Para um auditório lotado, na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), ele fez questão de ressaltar, na terça-feira (24), a magnitude do empreendimento, que somente em ICMS, pode gerar entre 25% e 30% da arrecadação de impostos de um estado.
 
Segundo expôs, tudo em uma refinaria é gigantesco, a começar pelos investimentos, que giram em torno de R$ 17 bilhões. Ele citou, por exemplo, que na Premium II serão utilizados quatro caldeiras de coque, para gerar vapor, 80 quilômetros de cabos elétricos, 90 mil toneladas de tubos de aço e 45 toneladas de torres de suporte, 35 torres colunas, 23 reatores, 275 trocadores de calor e 958 bombas centrífugas.
"Será que o Ceará não pode fazer 100 trocadores de vapor ou as bombas centrífugas?", questionou, apontando apenas duas, das centenas de oportunidades de negócios que a refinaria poderá gerar. "Empresários corram o mundo, encomendemos equipamentos da Coreia, da China, da Itália e montem aqui", disse.
Conforme explicou, uma refinaria é um empreendimento em constante manutenção. "Uma refinaria tem 15, 18, 20 unidades de processos, e nós teremos paradas de manutenção programadas, com varias empresas trabalhando nisso. Todo ano, temos, pelo menos uma unidade em manutenção programada", o que vai gerar muitas oportunidades de serviços, crescimento e desenvolvimento à indústria do Ceará", alertou Costa.

 
Desafios
 
Ele ressaltou no entanto, que prestar serviços e fornecer à Petrobras não é fácil. "Os prazos são curtos. Precisamos fazer diferente, ter qualidade e preços", avisou, chamando também atenção para capacitação de trabalhadores.

Até 2014, a Petrobras pretende qualificar 230 mil trabalhadores em todo o país, "para trabalhar, não na empresa, mas para a empresa". De acordo com ele, 13.591 trabalhadores ainda precisarão receber treinamentos para atender o empreendimento, que prevê no pico de construção o emprego de 32 mil pessoas diretamente e 90 mil indiretamente.
 
Outros 3 mil empregos serão gerados na fase de operação do equipamento, que prevê refino de 300 mil barris de petróleo, 70 mil a mais do que a capacidade da Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco e "cujas obras já se encontram 60% concluídas".
 
fonte: diario do nordeste em 25/04/2012.
 
Nota do blogueiro: Venho insistindo nessa tecla, porque a Petrobras, não possui outra alternativa para atender a população e consumo crescente e não dar pra barrigar mais, diga-se de passagem que os barrigadores de plantão, Srs. Lula da Silva e o seu fantoche Gabrielli, cairam fora. A petrobras tá numa sinuca de bico de proporções avantajadas e terá que iniciar o mais rápido possivel essa obra, caso contrario aumentará a falta de combustiveis em todos os estados, a coisa tá feia.... tenho dito!!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

OS 9 PASSOS PARA O SUCESSO



Albert Einstein uma vez disse que, se A é ter sucesso na vida, então A é igual a X mais Y mais Z. X é trabalho, Y é diversão, e Z é saber ficar com a boca fechada.
A fórmula do sucesso é simples assim. Voce pode segui-la a qualquer momento e em qualquer campo da sua vida. Mas ela dá trabalho. Confira abaixo 9 passos que vão te levar aonde você quer chegar:
1 – Saiba onde você quer chegar – e foque.
2 – Saiba onde você está agora e seja o melhor – não importa o lugar.
3 – Assuma a responsabilidade de tudo que fala e faz – use a verdade como alavanca de sua carreira.
4. – Faça um plano do que você precisa obter para conseguir chegar em seu objetivo.
5 – Foque em “escolher” e não em “mudar”.
6 – Execute e persista.
7 – Periodicamente, cheque o andamento – você pode estar avançando rapidamente e sem esforço pelo caminho errado.
8 – Corrija a direção de suas ações.
9 – Reveja seus objetivos e volte ao primeiro passo.


terça-feira, 24 de abril de 2012

A importância da troca de óleo no seu carro

Em motores de última geração a troca de óleo se tornou um serviço tão importante e minucioso que necessita de uma atenção especial por parte dos motoristas.
No que diz respeito à troca de óleo, o mau que assola os motores de última geração é a tão falada "BORRA" uma espécie de gosma em que o óleo se transforma após um longo período sem troca ou óleo inadequado ao motor, que entope o pescador da bomba de óleo e os dutos internos de lubrificação do motor, o que causa desde pequenas avarias até a perda total do motor, como mostra a foto.
Este problema pode aparecer com aviso prévio, normalmente em forma de ruídos estranhos no motor ou piscadas na luz de advertência do óleo no painel do veículo, porém em alguns casos, mesmo sem qualquer manifestação de aviso prévio, o motor literalmente funde.
E como isto pode acontecer? A experiência tem nos mostrado que as trocas de óleo com intervalos prolongados, aliada a mais em alguns fatores, tais como, a má qualidade do combustível que às vezes abastecem os nossos veículos sem que o percebamos, a utilização do veículo predominantemente em trânsito pesado e ainda por cima em trajetos curtos, deteriora demasiadamente as funções do óleo lubrificante, que assim precisa ser trocado em intervalos menores.
O tipo de óleo adequado para cada modelo de motor e também ao tipo de utilização do veículo é uma tarefa que deve ser bem pensada. Portanto o ideal hoje em dia é que às trocas de óleo sejam acompanhadas por um técnico, pois caso contrário você estará incluído neste grupo de risco.
Por este motivo que ultimamente vem se popularizando a Troca de Óleo Técnica, a qual é realizada em centros de lubrificação ou oficinas mecânicas, pois nelas um técnico pode avaliar o histórico e o estado do motor, e em função disto é possível lhe recomendar o tipo de óleo e o período de troca mais recomendado.
Muita gente acha que os lubrificantes são todos iguais, bastando apenas identificar a faixa de viscosidade, ex: 20W40 e tudo bem, não é bem assim.
Existem óleos minerais, de base sintética, e 100% sintético, cada espécie para cada tipo de motor. A correta indicação do lubrificante se dá pelo fabricante do veículo, informações estas contidas no manual do proprietário. Resumidamente, motores 1.0, de 16 válvulas ate motores maiores, de 1.6 acima, exigem óleos mais elaborados, semi sintético ou superior, restando o óleo mineral para ser aplicado em motores mais antigos, principalmente os alimentados por carburador.
Não se deixe influenciar pela diferença de preço. Um óleo mineral, dependendo a marca, pode dar uma diferença em torno de R$ 15,00 por litro, tentador não? Errado, pois essa diferença no preço do óleo na hora da troca pode custar um motor inteiro mais tarde, e esse, bem mais caro que o lubrificante
Portanto, respeitar os períodos de troca, usar o lubrificante adequado, assegura uma manutenção correta, durabilidade para seu carro e principalmente economia.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE TROCA DE ÓLEO DE CARROS

Entenda as diferenças entre os tipos de óleo. Foto: Getty ImagesEntenda as diferenças entre os tipos de óleo
Foto: Getty Images
 
Karina Craveiro
Direto de São Paulo

A situação é comum. Você para seu carro na oficina e tem uma lista de tipos de óleo na mão, como um cardápio bem variado de restaurante. São muitas ofertas: óleos minerais, sintéticos, semi-sintéticos e até aditivos para óleos. Mas para que serve tudo isso? E mais, qual opção desse menu vai ser apetitosa para meu carro? A troca de óleo do carro é algo importante para a vida útil do motor e, por mais simples que pareça ser, requer atenção em alguns pontos.

Confira as dicas dos especialistas para não errar na troca do óleo.

O que acontece quando se esquece de trocar o óleo na quilometragem indicada? Quais os riscos?
De acordo com o engenheiro Francisco Satkunas, da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade, a SAE Brasil, de uma forma geral, ultrapassar a quilometragem de troca quando o veiculo é usado de forma normal e não abusiva não é algo gravíssimo. E o condutor pode rodar até 1 mil km, sem grandes problemas. Entretanto, o nível do óleo deve estar obrigatoriamente acima da indicação mínima da vareta. O especialista alerta também que manter o óleo dentro dos limites do nível é essencial. Alguns carros mais sofisticados já avisam o motorista através de indicação do painel a necessidade de troca.
É obrigatório ter que colocar sempre o óleo da marca indicada pelo fabricante do carro?
Segundo Remo Lucioli, diretor da Inforlub Brasil, empresa especializada em lubrificação automotiva, as montadoras de veículos especificam os óleos lubrificantes através de características que determina uma especificação técnica. Dessa forma, basta seguir as especificações técnicas para trocar ou complementar o nível do óleo do motor quando necessário. Algumas marcas celebram acordos comerciais com fabricantes de óleos e passam a recomendar estas marcas, mas você não está obrigado a usar esta ou aquela marca. Este seu direito está garantido pela no Código de Defesa do Consumidor.
Quais as diferenças entre óleo mineral, sintético e semi-sintético. Por que os óleos sintéticos podem ficar por mais tempo no motor que os outros?
Quanto à diferença entre eles, Lucioli diz que o óleo sintético é um produto de engenharia química bem mais resistente que o mineral - que é obtido da destilação direta do petróleo - e o "semi-sintético" - que é uma mistura de básicos sintéticos e minerais. Mas, segundo ele, o importante é não se deixar levar por argumentos que este ou aquele óleo dura mais quilometragem ou mais tempo em uso - os minerais duram 5 mil km, enquanto os sintéticos valem por 10 mil km.
Já Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat, explica que os óleos sintéticos têm, em geral, vida útil maior se comparado aos lubrificantes minerais por serem mais resistentes. Satkunas completa afirmando que os óleos minerais, em geral, são mais baratos. Já os sintéticos, fabricados pela síntese de componentes em laboratório, são mais caros que os de origem mineral.
É preciso usar aditivos no óleo do motor?
Para Lucioli, o óleo já é composto por óleo básico e aditivo, ou seja, um óleo novo já vem com a quantidade de aditivos necessária.
A troca de óleo em modelos que fazem trajeto apenas na cidade deve acontecer com mais frequência?
Dilser explica que transitar em trechos urbanos é considerado em alguns casos uso severo, ou seja, exige troca de lubrificante com maior frequência. Isso porque há grande variação de rotações, de carga e de temperatura, que exigem mais do motor e, por consequência, do lubrificante.
Como saber a hora de trocar o óleo quando a quilometragem não é lembrada?
Satkunas explica que a cor escura do óleo pode ser um indicativo. Entretanto, o óleo escuro mostra que a ação detergente do óleo esta sendo cumprida. Em motores a gasolina, por exemplo, o especialista diz que o óleo tende a escurecer mais, pois os hidrocarbonetos resultantes da combustão estão mais presentes. Já nos carros movidos a etanol, o óleo é menos contaminado por hidrocarbonetos e fica mais claro, mas isso não significa que está limpo. Logo, deve ser igualmente trocado na quilometragem correta. Por questão de tempo, recomenda-se trocar a cada seis meses, quando o veiculo não é muito utilizado
É preciso trocar o filtro de óleo toda vez que se troca o óleo?
A recomendação é que a troca do filtro de óleo seja realizada a cada troca do lubrificante, pontua Dilser. Lucioli completa que o óleo é responsável por executar várias tarefas como, lubrificar, refrigerar, proteger, pressurizar e limpar o motor. Nesse caso, toda a sujeira removida pelo óleo fica depositada no filtro. E se o filtro de óleo não for trocado acabará entupindo e isso pode interromper a circulação do óleo e até fundir um motor.
A quilometragem alta exige o uso de um óleo diferente?
Para o especialista da SAE, não. Ele esclarece que alguns mecânicos fazem essa recomendação, mas é apenas uma "lenda". O óleo mais grosso pode trazer problemas, pois os tuchos hidráulicos não carregam o óleo de imediato e podem dificultar a partida a frio. O óleo recomendado pela montadora evita que esses problemas ocorram. Uma boa medida consiste em medir a pressão de compressão dos cilindros e verificar se os aneis estão desgastados após uns 100 mil km de uso. Se for o caso, uma troca de aneis pode resolver o problema de motores "cansados" a um preço razoável o que revitaliza o conjunto motriz. O óleo, por sua vez deve ser sempre o especificado pela montadora.

fonte: http://invertia.terra.com.br

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cartões de supermercados e postos de combustiveis nem sempre valem a pena

O cartão Petrobras foi o único realmente gratuito, segundo a Pro TesteO cartão Petrobras foi o único realmente gratuito, segundo a Pro TesteFoto: Fabio Rossi / Agência O Globo

Eles estão por todos os lados, em lojas, supermercados e postos de combustíveis, seduzindo os consumidores com promessas de gratuidade e benefícios. Mas, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) alerta: em alguns casos, a compra feita com cartões próprios pode sair mais cara do que as feitas com cartão de crédito, em função das tarifas, muitas vezes, omitidas.
Segundo a pesquisa, nos anúncios de TV e internet dos cartões, havia a oferta de isenção de anuidade. O estudo constatou, no entanto, que o termo "isenção de anuidade" não significa que o cliente fique livre da despesa. Muitas vezes, elas são cobradas disfarçadamente, como taxas de manutenção. Além disso, o cliente pode pagar por geração de boletos e compras com valor inferior ao mínimo estipulado.
Alguns supermercados oferecem preços menores para quem tem o cartão, mas os descontos, muitas vezes, são mínimos e aplicados só em alguns produtos. Ou seja, nem sempre a economia faz diferença.
A Pro Teste alerta também para o pagamento do valor mínimo das faturas. Os juros do rotativo podem chegar a 548,65% ao ano. A pesquisa foi feita nos supermercados Prezunic e Guanabara, e postos Ale, Ipiranga, Petrobras e Shell.
A forma como o parcelamento é citado nas propagandas é um problema encontrado pela Pro Teste. Os postos Shell, por exemplo, anunciam parcelamentos em 12 vezes, mas não informam se há ou não cobrança de juros. No casa dos postos Ale, o parcelamento e as condições estão sujeitos à análise de cada cadastro.
A pesquisa da Pro Teste chama atenção dos consumidores para tarifas cobradas que, às vezes, disfarçam anuidades. Usuários do cartão Ipiranga pagam R$ 1,99 de tarifa, e no Shell o mesmo valor é cobrado após três meses de uso. Os supermercados Guanabara e Prezunic cobram taxas de manutenção de R$ 2,30 e R$ 4,50, respectivamente.
Segundo a associação, o único cartão testado que realmente é gratuito (não cobra tarifa de extrato, adesão ou anuidade) é o do posto BR, da Petrobras.

VEJA AS RESPOSTAS DAS EMPRESAS
A assessoria de imprensa da Shell disse que a consulta das tarifas pode ser feita no site http://www.santander.com.br/portal/wps/script/templates/GCMRequest.do?page=8765&entryID=7910, inclusive a taxa de anuidade quando se gasta menos de R$ 270 - R$ 1,99 por mês.
Em nota, a Ale “esclarece que, atualmente, está fase de escolha de um novo banco parceiro para operar seu cartão. Até outubro de 2011, a operação era feita com a bandeira Itaucard e, dessa forma, a taxa de manutenção e o parcelamento ficam a critério do próprio banco. Ressaltamos que os contratos dos clientes que possuem o cartão têm todas as informações sobre a mensalidade. Em relação a descontos, informamos que o cartão Ale oferece descontos e parcelamentos para compras exclusivamente na loja on-line ALECompras.Destacamos que todas as informações sobre o cartão são oferecidas pelo SAC e também são repassadas aos clientes no momento da negociação”.
Já a Ipiranga “informa que os cartões Ipiranga emitidos a partir de 1º junho de 2011 já estão plenamente adequados às novas legislações do Banco Central, com cobrança de anuidade amplamente divulgada em todos os materiais de comunicação. Os cartões emitidos antes desta data também estão em cumprimento com a legislação vigente. Quando há envio de extrato ao endereço do titular do cartão de crédito Ipiranga, é cobrada uma taxa que não pode ser considerada taxa de adesão ou de anuidade ou de manutenção, pois essa soma é cobrada somente quando ocorre a despesa com envio do extrato. Essa informação – de cobrança pelo envio do extrato – também está presente de forma clara em todas as peças de divulgação do cartão Ipiranga”.
Os supermercados Prezunic e Guanabara não se posicionaram sobre a pesquisa da Pro Teste.

Brasil coloca 32 empresas na lista da "Forbes", Petrobras está em 10º lugar

Nova York, 18 abr (EFE).- O índice Forbes Global 2000, que avalia as maiores empresas do mundo, colocou 32 brasileiras no ranking, entre elas a Petrobras, que ocupa a 10ª posição na lista liderada pela americana Exxon Mobil.

Foram citadas mais de 60 empresas latino-americanas. A Petrobras obteve o maior destaque entre elas, com ativos avaliados em US$ 319 bilhões, e um valor de mercado de US$ 180 bilhões, que a colocou entre as dez maiores do mundo.
Entre os cem primeiros lugares também estão Itaú Unibanco Holding, Banco Bradesco, Banco do Brasil e Vale.

Após o Brasil, com 32 empresas na lista, o México é o país da América Latina com a maior participação no ranking (incluindo a gigante das telecomunicações América Móvil, na 112ª posição global), seguido por Chile, Colômbia, Peru, Panamá e Venezuela.

Exxon Mobil desbanca JPMorgan Chase

Com US$ 433 bilhões em vendas e um valor de mercado de US$ 407,4 bilhões, a companhia petrolífera americana Exxon Mobil lidera o ranking. O primeiro lugar tinha sido dominado, nos últimos anos, pelo banco JPMorgan Chase, relegado a um segundo lugar. Fica à frente do conglomerado General Electric (3), da companhia petrolífera anglo-holandesa Royal Dutch Shell (4) e do banco chinês ICBC (5).

O ranking das dez maiores também conta com a gigante financeira britânica HSBC (6), a energética chinesa PetroChina (7), o grupo Berkshire Hathaway (8), do investidor americano Warren Buffet, o banco Wells Fargo (9), e, finalmente, a Petrobras (10).

Setor financeiro e petroleiro lideram

As companhias que figuram na lista Forbes Global 2000 deste ano acumulam uma receita de US$ 36 trilhões (11% a mais que há um ano), lucro de US$ 2,6 trilhões (12% a mais), ativos de US$ 149 trilhões (8% a mais) e um valor de mercado conjunto de US$ 37 trilhões (0,5% a menos).

O setor financeiro, com 478 representantes, e o petroleiro, com 131, lideram a nona edição do cobiçado ranking da revista, onde aparecem 2.000 empresas classificadas a partir de quatro variáveis (vendas, lucro, ativos e valor de mercado) e que empregam 83 milhões de pessoas no mundo todo.

A lista da "Forbes" confirma o bom momento da Apple, pela primeira vez no mais alto ranking de empresas com maior valor de mercado (US$ 546 bilhões), enquanto Royal Dutch Shell lidera em vendas (US$ 470 bilhões), a Exxon Mobil lidera em lucro (US$ 41,1 bilhões) e a hipotecária Fannie Mae em ativos (US$ 3,2 trilhões).

EUA e Japão lideram ranking, mas China ganha posições

Este ano, a lista possui empresas procedentes de 66 países, quatro a mais que no ano anterior, e é dominada novamente pelos EUA (524) e Japão (258), que perderam 14 postos com relação a 2011, enquanto a China continua cortando distâncias graças a seus bancos e suas empresas energéticas que lhe concederam o terceiro lugar com 136 representantes.

Por regiões geográficas, a Ásia-Pacífico se situa no quinto ano consecutivo no topo, com 733 empresas, 32 a mais que no ano passado; seguida pela Europa, Oriente Médio e África, que apresentam 605 companhias, seis a menos que há um ano; Estados Unidos, com 12 a menos que em 2011, e as Américas, com 145.

terça-feira, 17 de abril de 2012

AUMENTO DA GASOLINA À CAMINHO - VEJA A MATERIA

Petrobras diz que novo patamar do petróleo levará a reajuste

A presidente da estatal, Graça Forte, diz que já está "conversando" com o governo para definir qual e quando será realizado o aumento dos combustíveis

Reuters |
A Petrobras trabalha com preço do petróleo até o final do ano de 119 dólares o barril, um novo patamar, o que deverá levar a um reajuste de preço dos combustíveis no Brasil ainda este ano, disse a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, durante uma palestra no Rio.

O petróleo Brent fechou em 118,78 dólares o barril nesta terça-feira. Enquanto em seu plano de negócios 2011-2015, divulgado no ano passado, a Petrobras trabalhou com uma estimativa de preço para o Brent entre 80 a 95 dólares o barril de 2012 em diante. O novo plano (2012-2016), revisto anualmente, não foi divulgado.
Graça Foster, como prefere ser chamada a presidente da Petrobras, disse que "há um novo patamar de preço" do petróleo e que "está certo" que em 2012 haverá repasse do valor para os combustíveis.
"Expectativa de reajuste, se será em um, dois, três ou seis meses, eu não sei", declarou ela, ao responder pergunta após a palestra.
Ela acrescentou ainda que está "sistematicamente conversando com o controlador (da empresa, o governo)" sobre reajuste de combustível.
Segundo a presidente da Petrobras, é preciso diminuir a dependência das importações de gasolina, que afetou os resultados da estatal no ano passado, para garantir a capacidade de investimento da estatal.
"Esperamos voltar a ter lucro (na área de abastecimento) como tivemos em 2009 e 2010. Mas agora temos que minimizar a importação para não ficarmos expostos à volatilidade".
Um valor mais alto da gasolina, com eventual repasse de preço do petróleo, pode aumentar a competitividade do etanol no Brasil, o que diminuiria a necessidade de importação do derivado de petróleo. A Petrobras também produz etanol por meio de sociedades em companhias do setor.
Um alta da gasolina, no entanto, pode dar margem para um aumento do preço etanol, uma medida a tempos reivindicada pelos usineiros, que nos últimos tempos privilegiaram a produção de açúcar, mais remunerador.
IMPACTO NA INFLAÇÃO
O governo, por outro lado, tem evitado repasse de preços dos combustíveis, temendo o impacto inflacionário.
O comportamento da inflação no início deste ano, no entanto, foi mais benigno do que o observado no mesmo período do ano passado, segundo avaliação do Banco Votorantim, que faz uma análise do impacto de uma eventual alta dos preços dos combustíveis derivados de petróleo.
A defasagem dos preços praticados no mercado interno da gasolina e do diesel em relação aos preços internacionais é de até 40 por cento, apontou ainda o banco, destacando que há nove anos não há um reajuste de preço da bomba, embora no ano passado tenha ocorrido um reajuste de 10 por cento no combustível, que não foi repassado ao consumidor, pois ele foi absorvido pela redução da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
"Em um cenário mais conservador, no qual a Petrobras alinharia por completo a defasagem existente hoje (considerando o valor do último preço), o reajuste no preço da gasolina seria de 40 por cento. Sem qualquer alteração no valor da Cide, neste caso, o impacto total no IPCA seria de 0,83 ponto percentual", avaliou o banco.
"Na ponta inversa, caso a Petrobrás conceda o menor reajuste considerado em nosso estudo, de 10 por cento, e (o governo) reduza a Cide o máximo possível, ou seja, faça uma renúncia fiscal da ordem de 0,1 por cento do PIB, o impacto seria praticamente nulo na inflação."
A Petrobras tem a política de não repassar a volatilidade dos mercados internacionais para os preços do derivados.
No início de março, Graça Foster disse que trabalhava com a possibilidade de os preços do petróleo perderem força, o que indicava na época que não haveria necessidade de repasse, posição que ela deixou claro não mais existir nesta terça-feira.
"Não se pode repassar as tensões políticas aos preços (do combustíveis), mas é fato que o preço do petróleo está em outro patamar... em determinado momento, há de se fazer o repasse para os combustíveis", completou ela.

MITOS E VERDADES NA DIREÇÃO

São muitas as dúvidas que os motoristas ainda apresentam ao conduzir o veículo. Vamos aproveitar algumas delas e passar o assunto a limpo.

É proibido dirigir descalço. Mito. O código de trânsito não informa a obrigatoriedade de dirigir com ou sem calçados.

É proibido dirigir com fones de ouvido. Verdade. Os fones de ouvido podem atrapalhar o motorista, interferindo na audição do ambiente externo.

É proibido dirigir com o braço apoiado na janela. Verdade. O motorista deve conduzir o veículo com as duas mãos no volante.

É proibido dirigir sem camisa ou vestindo biquíni. Mito. Não é proibido dirigir sem camisa, de sunga, biquíni e afins.

É proibido dirigir com salto alto. Verdade. O uso de sapato com salto pode prejudicar o uso dos pedais pelo motorista.

Fique atento as normas de trânsito, elas ajudam a garantir a segurança de motoristas e pedestres. Vale lembrar que as infrações de trânsito acarretam multa e pontos na carteira do condutor.

fonte: www.carronovo.com.br

Graça Foster quer refinaria da Petrobras na região Centro- Oeste


Maria das Graças Foster pretende levar ao Conselho de Administração da Petrobras a proposta de construção de mais uma refinaria, desta vez na Região Centro-Oeste. A unidade será focada na produção de gasolina e na mistura do combustível com etanol.
A questão é saber como Graça conseguirá encaixar o projeto no enxuto orçamento da Petrobras, que foi alvo de sucessivos cortes no ano passado. Além disso, o planejamento estratégico da Petrobras já prevê a construção de quatro refinarias – em Pernambuco, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte – ao custo de US$ 45 bilhões (Relatório Reservado, 17/4/12)

Nota do blogueiro: Inacreditável que uma executiva do porte da Graça Foster, venha conversar "merda" em público, faz mais de 20 anos que a Petrobras não constroi uma refinaria e após sucessiva disputada politicas e que finalmente chegou-se a conclusão que seria construido 03 refinarias, a do RN não conta, venha agora inventar uma asneira dessa magnitude e apenas em poucos meses de presidencia. Se conselho fosse bom, eu cobraria, mas como não me calarei sobre o fato, usarei a frase do Rei Juan Carlos da Espanha se dirigindo ao Presidente da Venezuela, Sr. Chaves. "PORQUE NÃO TE CALAS, GRAÇA FOSTER", vai cuidar de viabilizar as refinarias paradas, principalmente a do Ceará e do Maranhão, para resolver o deficit de importação de gasolina refinada que tende a continuar crescendo e garantir que não haja apagão no setor petrolifero e acabe definitivamente com o racionamento usado pela Petrobras às distribuidoras há mais de 6 meses, senão o seu fim será igual ao do fraco Gabrielli... tenho dito!!!

Com nova estratégia, Oi prepara seu renascimento

 
A Oi vai ganhar mais uma data de fundação: hoje, 17 de abril, quando a companhia apresenta ao mercado seus planos para os próximos quatro anos, no encontro com investidores e analistas chamado "Oi Day".
Fruto da reestruturação societária que combinou as empresas do grupo Telemar - Tele Norte Leste Participações e Telemar Norte Leste - e a Brasil Telecom, a companhia tem tudo como numa estreia: primeiro evento do presidente novo, Francisco Valim, nova cobertura de analistas, balanço de abertura, entre outros.

Os desafios da companhia que trouxe ao país o conceito de convergência tecnológica, contudo, permanecem os mesmos. E o que os analistas e investidores esperam para o evento é que a Oi apresente respostas aos velhos problemas.
A empresa se reinventou e chegou ao menor valor de mercado entre as pares do setor, R$ 16,7 bilhões, aproximadamente. As suas concorrentes TIM e Vivo valem significativamente mais: R$ 27,3 bilhões e R$ 59,5 bilhões, respectivamente.
Segundo dados da Bloomberg, os analistas, por enquanto, não veem potencial de valorização elevado. Pelos cálculos desses especialistas, considerando o preço-alvo médio de R$ 10,63 para as ações, a Oi deveria valer cerca de R$ 19,1 bilhões. Entre os dez analistas considerados, apenas um tem recomendação de compra para as ações.
Depende dos planos de longo prazo a serem apresentados hoje a mudança desse cenário. Os analistas querem entender a estratégia e sinalizações de que o renascimento também se dá no modo como a empresa vê e é vista pelo mercado - uma relação desgastada por três tentativas frustradas de reestruturação desde 2006.
O valor do negócio da Oi é da ordem de R$ 40 bilhões. Esse é o conceito no mundo das finanças de "valor da empresa", que soma o valor em bolsa com o endividamento líquido. Porém, mais da metade disso está nas mãos de credores, pois R$ 22 bilhões desse total são dívida. Esse valor considera as responsabilidades líquidas de R$ 16,3 bilhões em dezembro, mais quase R$ 5 bilhões de saída de caixa com bonificação, dividendos e pagamento de recesso e ainda R$ 1,8 bilhão de compromissos com a Anatel.
Alguns especialistas no setor acreditam que o processo de "virada" da Oi já começou - com a chegada de James Meaney, diretor operacional, e de Francisco Valim, novo presidente - embora ainda não tenha trazido resultados mensuráveis. Outros ainda se mantêm céticos quanto aos negócios.
A questão que mais preocupa os analistas do setor é que a Oi tem compromissos financeiros elevados, mas ainda precisa de muito investimento para retomar o crescimento. No ano passado, a empresa deu mostras de que entende essa necessidade: o investimento foi 60% maior do que em 2010, chegando a quase R$ 5 bilhões.
Embora do mesmo setor que a Telefônica Brasil, que agora atua com a marca Vivo, e que a TIM, a Oi tem um desafio do tamanho do Brasil: é a companhia com maior exposição ao segmento de telefonia fixa, um negócio declinante. É o que explica a queda de 5,3% na receita líquida, em 2011, para R$ 27,9 bilhões.
A operadora atua em quase todos os Estados do país. A exceção é São Paulo, onde só oferece telefonia móvel, além de serviços corporativos. A Telefônica Brasil só possui linhas fixas em São Paulo e a TIM não opera nesse ramo.
No balanço do quarto trimestre, a Oi já apresentou seus clientes com a divisão residencial, empresarial e mobilidade pessoal. A segmentação de sua receita dessa forma, espelho de como identifica seus clientes, já faz parte das iniciativas visando a melhoria do desempenho dos negócios, implementada no fim de 2012.
Do ponto de vista operacional, o grande problema da Oi é que a perda de assinantes de telefonia fixa não tem sido acompanhada, na mesma velocidade, da emergência de outras receitas. Principal justificativa para a queda de 15% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), para R$ 8,7 bilhões em 2011.
Não deixa de ser irônico, pelo seu pioneirismo com a convergência tecnológica. Com o lançamento de uma operação de celular, dez anos atrás, a então concessionária de telefonia fixa apresentou o caminho das pedras para o que hoje é padrão entre as teles: a venda de pacotes que oferecem diversos serviços combinados e com desconto.
A companhia também teve papel decisivo no processo de consolidação das empresas do setor. Entre os anos de 2007 e 2008, a Oi ganhou holofotes ao conduzir as intricadas negociações que culminaram na compra da Brasil Telecom e criaram um grupo com atuação em todo o país.
Depois dessa manobra ousada, a operadora nunca mais teve vida fácil. Digerir uma aquisição de tal porte provou-se mais complicado do que a direção da Oi poderia imaginar. A companhia teve de reduzir investimentos e dedicar grandes esforços para integrar duas empresas enormes e de perfis diferentes.
Enquanto a Oi se debatia em seus problemas internos, a concorrência reforçava suas armas. Desde então, os espanhóis da Telefônica e os mexicanos da América Móvil (donos da Claro, da Net e da Embratel) abriram a carteira para reforçar suas atividades no Brasil - que sofreu menos que outros países na crise e se tornou peça-chave na competição entre esses dois grupos. Ao mesmo tempo, entraram em cena concorrentes agressivos, como a GVT, e a TIM abocanhou grande parte do mercado de celulares com novos planos.
Na avaliação de analistas que acompanham a Oi, a operadora perdeu, nos anos mais recentes, seu fôlego habitual no lançamento de serviços inovadores.
Desde 2011, alguns esforços estão sendo feitos para reverter esse cenário. O enfoque nos produtos deu lugar a uma visão pautada nos domicílios - assim, fica mais fácil para a companhia detectar novos serviços que pode oferecer a seus assinantes. O serviço de TV por assinatura foi reformulado. A companhia passou a oferecer canais Globosat e criou novos planos. O portal de internet iG está à venda e um desfecho para o negócio é esperado para os próximos dias.
Para completar todo o ciclo, entretanto, a Oi terá de fazer pesados investimentos na modernização de sua rede de cobre. Hoje, a linha de telefone fixo pouco vale se não vier acompanhada de uma conexão de banda larga. A presença nos mais remotos rincões do país torna essa tarefa especialmente desafiadora para a Oi e dificulta a adoção de novas tecnologias, como a fibra óptica de uso residencial.
Há quem calcule que a companhia precisa de R$ 6 bilhões de investimentos anuais, pelo menos, nos próximos anos para deixar sua infraestrutura competitiva na briga dos pacotes integrados.
Entretanto, a Oi, em sua nova configuração, está com uma relação entre dívida líquida e Ebitda próxima ou até maior do que 2,5 vezes. Esse é o mesmo patamar alcançado quando adquiriu a Brasil Telecom e, logo em seguida, reduziu os investimentos para conseguir melhorar a estrutura financeira. Como resultado da desaceleração nos gastos, a companhia perdeu participação de mercado e competitividade.
Os planos de hoje terão de ser consistentes o suficiente para costurar todos esses dilemas numa solução de longo prazo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O país que Lula promoveu a potência petroleira virou importador de gasolina

Com o título Lembranças da OPEP, o jornalista Carlos Brickmann, sempre brilhante, publicou em sua coluna a seguinte nota:

Lembra quando o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo, ia mudar a matriz energética do mundo com o álcool, teria todos os problemas resolvidos com o pré-sal? Bom, o álcool está aí, mas o Brasil o importa dos EUA (aquele álcool que era antieconômico, lembra?)

Quanto à autossuficiência em petróleo, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informa que vamos importar 80 mil barris diários de gasolina. Traduzindo os números: de 1969 a 2009 não precisamos importar gasolina. Em 2009 voltamos a importar, nove mil barris por dia. Em três anos, a importação se multiplicou quase por dez.

Volto para a constatação: conjugados, o excesso de idiotia e a falta de memória garantem a mansidão bovina de milhões de brasileiros. A manada se contenta com pouco, acredita em tudo e não cobra nada (Augusto Nunes, Veja.com, 5/4/12)

Nota do blogueiro: O Augusto Nunes, foi muito feliz em usar o termo "idiotia bovina" lembrando que nós Brasileiros extasiados pela promessas miraculosa dos PTralhas que teriam a solução pra tudo e iam colocar esse país no caminho certo e nós abestalhados acreditamos piamente nesses picaretas capitaneado pelo sindicalista "analfa de pai e beta de Mãe" Luiz Inácio Lula da Silva, "o alheio a tudo" e "maior mentiroso que passou na historia desse país".
Pasmem! a tendência é que esses mesmos se reelejam ou ajude a eleger nas proximas eleições os fantoches ou paus mandados que mamam nas tetas desse governo corrupto. Rezo a Deus diariamente pedindo que dê forças e afaste essa corja da nossa presidenta, caso contrário, nós povo e país iremos pra bacarrota mais rápido do que se imagina.
Será que dar pra contornar ou não teremos opções. Eis a questão. tenho dito!!

  

Importação de gasolina já consumiu R$ 1,7 bilhão em 2012

Gasto com importação de gasolina no primeiro trimestre deste ano é 7.715% maior que no mesmo período de 2011 . Imagem: Rafaela Tabosa/ON/D.A. Press

Gasto com importação de gasolina no primeiro trimestre deste ano é 7.715% maior que no mesmo período de 2011 . Imagem: Rafaela Tabosa/ON/D.A. Press
Nos primeiros três meses deste ano, a Petrobras gastou US$ 958 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) com a importação de gasolina. O valor é 7.715% maior que no mesmo período de 2011, de acordo com cálculos feitos por Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

“É importante destacar que as importações de gasolina em 2011 começaram a ganhar força em abril. Por isso, a elevação é tão grande na comparação com o primeiro trimestre de 2011”, disse Pires, que usou um câmbio de R$ 1,7692.

Com a alta da cotação do barril do petróleo no mercado internacional, a estatal já perdeu US$ 151,2 milhões (R$ 267,5 milhões) no primeiro trimestre com a importação, já que o preço do combustível está congelado.

“A Petrobras importa gasolina pois não tem capacidade de refino. Isso só vai mudar após as refinarias Abreu e Lima e Comperj ficarem prontas”, afirma o advogado Claudio Pinho.

Para a Petrobras, a compra de gasolina no exterior pode chegar a 80 mil barris/dia — 33,3% a mais que em 2011.

Da Agência O Globo em 10/04/12

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Defasagem no preço e importação de combustíveis pressionam Petrobras

Autor(es): Por Cláudia Schüffner | Do Rio
Valor Econômico - 29/03/2012

Os preços da gasolina e do diesel vendidos no Brasil estão 28% mais baratos no Brasil quando comparados aos preços praticados nos Estados Unidos. Os valores se referem aos preços da gasolina A (antes da mistura com álcool) e do diesel com baixo teor de enxofre vendidos nas refinarias da Petrobras no país (antes do pagamento de impostos ao consumidor), comparados aos valores praticados no Golfo do México, incluindo custos com frete, na terça-feira.
Essa defasagem coloca pressão adicional sobre os custos da Petrobras, já elevados pela importação adicional de gasolina e diesel para atender ao consumo crescente. Se a situação permanecer ao longo de 2012, a Petrobras vai perder R$ 2,9 bilhões apenas com a importação dos dois combustíveis.
Pelos cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), somente em janeiro a Petrobras perdeu quase R$ 1 bilhão em função da defasagem do preço da gasolina e do diesel. Se a Petrobras continuar importando gasolina e diesel para atender ao mercado sem corrigir os preços, vai perder cerca de R$ 6 bilhões este ano, prevê Adriano Pires, do CBIE.
Outro fator que afeta a companhia é o aumento da demanda por combustíveis, que só começará a ser parcialmente atendida a partir de 2013, quando a refinaria de Pernambuco (Rnest), entrar em operação. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no ano passado foram vendidos diariamente 489 mil barris de gasolina, o que exigiu, na média, importações diárias de 34 mil barris. O aumento do consumo de diesel exigiu importações de 162 mil barris/dia, já que a produção de 718 mil barris/dia não atendeu à demanda, de 880 mil barris/dia.
Com base no balanço de 2011, o aumento da demanda provocou elevação da parcela de combustíveis importados nas vendas da Petrobras, de 28% para 32% do total. No ano passado, o consumo aparente de gasolina A cresceu 15% em relação a 2010, e a importação cresceu 333% na mesma comparação. Já as vendas de gasolina C cresceram 18,8%, segundo dados da ANP. Já o consumo aparente de diesel cresceu 3% com relação a 2010, o que elevou em 3,6% as importações. Este ano a situação deve piorar para a companhia, devido à previsão de aumento no consumo.
O assunto se tornou fonte de constrangimento na Petrobras. Oficialmente, os diretores e a presidente da estatal, Graça Foster, afirmam que ainda não há perda. "Não existe defasagem, vendemos pela média", disse ontem uma fonte da companhia.
"Esse negócio de estar ou não na média é balela", afirma o analista de um grande banco, que prefere não ser identificado. "Ajuda a ter preços mais altos em determinados produtos, mas o problema é que como a empresa não tem capacidade de refino, tem que importar. E isso tem impacto no resultado."
O efeito da defasagem sobre os custos da empresa é grande, porque a Petrobras tem que comprar gasolina e diesel no mercado internacional, pagando preços estabelecidos com base em um barril de óleo que está custando mais caro do que o preço de venda no Brasil.
No último trimestre de 2011, o Preço Médio de Realização (PMR) - média do preço de vários combustíveis produzidos pela empresa, notadamente gasolina, diesel, nafta, GLP, combustível de aviação e óleo combustível - era de R$ 173,00 por litro, que equivaliam a US$ 96. O petróleo do tipo brent (utilizado como parâmetro nas contas da estatal) fechou ontem cotado a US$ 124,77 o barril.
Apesar de não comentar o assunto, a direção da Petrobras vem tentando faz tempo reajustar preços, sem sucesso. A Petrobras tem na presidência do conselho de administração o ministro da Fazenda, Guido Mantega. E é justamente a Fazenda quem segura os preços dos combustíveis para manter a inflação sob controle, como afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em recente entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo".
Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria, se diz impressionado com as afirmações de Lobão. Segundo o economista e ex-ministro, as declarações mostram a intervenção do acionista controlador na companhia.
"Eu fui da época do controle de preços e a Petrobras se machucou muito. Mas era diferente, havia um processo hiperinflacionário e o controle de preços era parte dos instrumentos de controle do governo. Agora estão usando a Petrobras como instrumento para atingir a meta da inflação", critica, lembrando que, em 2011, o IPCA variou 6,5%, não por acaso o limite superior da meta de inflação. Ele vê aí riscos para a credibilidade do Banco Central e também para o regime de metas.
"No ano passado, o governo só conseguiu cumprir a meta de inflação. Se o cumprimento da meta depender de intervenções do governo em preços relevantes como o do petróleo, o regime de metas foi para o espaço", afirma Maílson. Na opinião do ex-ministro, a utilização da Petrobras para controlar preços da economia gera um ambiente de incertezas para quem investe na Petrobras.
Pires, do CBIE, acha que a situação hoje é pior que na época de controle de preços, quando existia a conta-petróleo. "A Petrobras vendia mais barato, mas se creditava junto ao Tesouro para receber essa diferença. Agora não. Sem controle de preços, o governo tunga o acionista e a empresa. É um dinheiro que ela nunca mais vai ver", afirma.