segunda-feira, 28 de julho de 2014

ONDE O POVO QUER COLOCAR A BUNDA?




José Roberto Torero, no dia 22/10/11, publicou na Folha de S. Paulo a carta de despedida que o Imperador Vespasiano deixou para seu filho Tito (que o sucedeu no trono). Na carta, para justificar a construção do Coliseu de Roma, ele indagava o seguinte: “onde o povo prefere pousar seu clunis [bunda]: numa privada, num banco escolar ou num estádio?”. A carta foi redigida em 22/7/79, ou seja, um dia antes da morte do Imperador e há 1935 anos. Eis o seu teor:
“Tito, meu filho, estou morrendo. Logo eu serei pó e tu, imperador. Espero que os deuses te ajudem nesta árdua tarefa, afastando as tempestades e os inimigos, acalmando os vulcões e os jornalistas. De minha parte, só o que posso fazer é dar-te um conselho: não pare a construção do Colosseum. Em menos de um ano ele ficará pronto, dando-te muitas alegrias e infinita memória. Alguns senadores o criticam, dizendo que deveríamos investir em esgotos e escolas. Não dê ouvidos a esses poucos. Pensa: onde o povo prefere pousar seu clunis [sua bunda]: numa privada, num banco de escola ou num estádio? Num estádio, é claro. Será uma imensa propaganda para ti. Ele ficará no coração de Roma por omnia saecula saeculorum [por todos os séculos] e sempre que o olharem dirão: ‘Estás vendo este colosso? Foi Vespasiano quem o começou e Tito quem o inaugurou’. Outra vantagem do Colosseum: ao erguê-lo, teremos repassado dinheiro público aos nossos amigos construtores, que tanto nos ajudam nos momentos de precisão. Moralistas e loucos dirão que mais certo seria reformar as velhas arenas. Mas todos sabem que é melhor usar roupas novas que remendadas. Vel caeco appareat (Até um cego vê isso). Portanto, deves construir esse estádio em Roma. Enfim, meu filho, desejo-te sorte e deixo-te uma frase: Ad captandum vulgus, panem et circenses (Para seduzir o povo, pão e circo). Esperarei por ti ao lado de Júpiter.”
Para seduzir o povo, “pão e circo”. Onde falta o pão (economia desaquecida, PIB fraco, inflação alta etc.), o circo vira confusão e chingação (é isso o que vimos nos estádios quando anunciavam a presença de políticos). O povo, furibundo, irado, indignado, já não pousa seu traseiro (seu clunis) nos estádios, ao menos não faz isso com satisfação. Tampouco o povo brasileiro se distingue pela bunda no banco escolar. A escolaridade média no Brasil (diz o relatório de 2014 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) é de 7,2 anos de estudo, a mesma que Kuwait e Zimbábue. A expectativa para a escolaridade das crianças que hoje estão na escola é estimada em 15,2 anos, igual a Montenegro e Irã. Que resta, então, ao brasileiro desgostoso? Colocar a bunda na privada. Alguns brasileiros fazem isso diariamente. Mas somente alguns! Como assim?
O vice-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Jan Eliasson, surpreendeu o mundo todo no dia 29/4/13 ao anunciar que, dos mais de sete bilhões de habitantes do planeta, a quase totalidade têm telefone celular, mas apenas 4,5 bilhões possuem acesso a locais adequados para defecar. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas, majoritariamente em áreas rurais, não possuem saneamento básico. O mundo está saturado com uma abundância de telefones celulares (que, hoje, já passaram de 7 bilhões), mas precisa desesperadamente de mais latrinas. Tem gente segurando papel higiênico ou qualquer outro papel em uma das mãos e um telefone celular na outra, procurando encontrar uma latrina com seu GPS (sistema de posicionamento global). Desgraçadamente, muitas vezes o aparelho informa que a latrina mais próxima está a cinco quilômetros de distância. Mais de um bilhão de pessoas (das 2,5 bilhões que carecem de saneamento adequado) não têm outra opção a não ser defecar ao ar livre [nos campos, florestas ou mares], detalhou Eliasson. O povo, como se vê, prefere mesmo é colocar a bunda em lugar nenhum: ele gosta de ficar em pé, com a cabeça curvada, de olho nas minúsculas letras dos celulares, dedilhando-as sem parar, muitas vezes em busca de uma latrina (PS: agradeço José Ademar pelo envio da carta de Vespasiano).

Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O BRASIL ESTAR ENTRE OS 10 PAISES MAIS ATRAENTES PARA ENERGIA RENOVÁVEL.

O Brasil subiu duas posições e ocupa o 10º lugar no índice de atratividade de investimento em energia renovável elaborado pela EY. O Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking trimestral da EY que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países, mostra que leilões previstos para este ano fizeram com que o país subisse ao top 10 pela primeira vez.
A expectativa, segundo análise da EY, é que a energia eólica lidere novamente os investimentos no Brasil, mas o interesse por energia solar está crescendo rapidamente com as novas previsões de capacidade de geração.
Mário Lima, diretor executivo de consultoria em sustentabilidade da EY, afirma que a existência de normas para os leilões de energias renováveis são pontos importantes para atrair mais investimentos no país. “Investidores gostam de regras claras”, destaca.
Segundo ele, um grande obstáculo hoje para o desenvolvimento da geração de energia solar é a exigência de elevado conteúdo local para a concessão de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) — hoje, 60% dos equipamentos devem ser fabricados no Brasil. “A redução atrairia fabricantes para o mercado. Além disso, a China faz hoje fortes investimentos no setor, o que resulta em queda nos custos dos equipamentos”, afirma. Lima ressalta que a instalação de parques solares é relativamente rápida.
No ranking da EY, o Brasil ocupa o 7º lugar na atração de investimentos para parques eólicos construídos em terra. Além disso, está na 10ª colocação em aportes em usinas termossolares e 15ª em usinas solares fotovoltaicas.
Estados Unidos, China, Alemanha e Japão seguem como os quatro primeiros colocados no índice de atratividade; o Canadá subiu uma posição em relação ao último índice, de 6º para 5º colocado, trocando de posição com o Reino Unido.
Além do Brasil, Chile e África do Sul também são destaques no ranking da EY. O Chile subiu para a 13ª posição, impulsionado pelo fluxo constante de aprovação de projetos e uma proposta de imposto sobre as emissões de carbono. A África do Sul vai aumentar uma pipeline de projetos já em expansão, com as projeções em torno 2.5GW de nova capacidade eólica e até 9GW de energia solar, elevando-o para 17 º lugar. Além disso, a Nigéria é classificada como o novo mercado a ser observado.
Seguem os 15 primeiros colocados do ranking:
1. Estados Unidos
2. China
3. Alemanha
4. Japão
5. Canadá
6. Reino Unido
7. Índia
8. França
9. Austrália
10. Brasil
11. Coreia do Sul
12. Itália
13. Chile
14. Bélgica
15. Holanda

sábado, 5 de julho de 2014

F2 EXPRESS X OMNICOMM - PARCERIA DE SUCESSO

SISTEMA DE CONTROLE DE COMBUSTÍVEL

A F2 EXPRESS, empresa genuinamente cearense, tem a honra de informar que fechou uma parceria com a OMNICOMM, empresa russa, lider mundial em rastreamento de veículos e controle de combustível à distância.

O sistema OMNICOMM é usado nos veículos do RALLY PARIS DAKAR, em todos os veículos da KAMAZ, a equipe controla à distância, o combustível e autonomia em tempo real, isso proporciona segurança a todos os envolvidos.


Trazendo pro mundo real, às transportadoras, construtoras, empresas de ônibus, que possuem tanques estacionários, agora já podem controlar, autorizar compras, a partir do escritório, e com isso botar o dedo na possibilidade de desvios, roubos ou até possíveis vazamentos, esses passíveis de multas elevadas pelos órgãos ambientais por dano ao meio ambiente.

Atualmente, já tem mais de 450.000 equipamentos estalados em mais de 100 países, beneficiando grandes frotistas e empresas, gerando economias inimaginável e seus respectivos gestores com uma preocupação a menos, pois o sistema tem garantia de 03 anos e o retorno sobre o capital investido não passa de 03 meses, dependendo do caso.
Analisando, todas essas vantagens, colocamos no mercado um produto de vanguarda e temos a mais absoluta convicção que ajudaremos a resolver um dos calcanhar de aquiles no controle e gestão de frotas no que diz respeito a combustíveis, esse que representa um custo superior a 25% das empresas de logística.

Estamos disponíveis, para fornecer outras informações às empresas interessadas, bem como fazer os testes requeridos, apesar de termos um volume de documentação de sua funcionalidade e recomendações das maiores empresas que já testaram ao redor do mundo.