segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CRASH! CRASH! A PETROBRAS VAI QUEBRAR

A agência Estado divulgou hoje que a nossa querida Petrobras tá com medo de não ter dinheiro suficiente para tocar os projetos do pré-sal e quer que o governo reduza a Cide - uma contribuição paga sobre a comercialização dos combustíveis - para reforçar seu caixa. A defasagem dos preços da gasolina e do diesel, vai derrubar o lucro do terceiro trimestre, que será anunciado em novembro.

A última vez que a empresa mexeu no preço dos combustíveis foi em 2009, quando houve uma redução. De lá para cá, a cotação do petróleo disparou no mercado internacional. Mas, preocupado com os índices de inflação, o governo impediu a estatal de repassar os aumentos.

A situação ficou ainda mais delicada quando Brasília mandou reduzir a quantidade de etanol na gasolina. Para compensar, a estatal foi forçada a triplicar o volume de combustível importado. Na prática, ela compra gasolina mais cara no exterior e vende mais barato no Brasil.

Pelas contas da empresa, a defasagem em relação ao mercado internacional é de 30%. Executivos da Petrobrás defendem a redução da Cide para repor pelo menos 20% (hoje, a contribuição cobrada por litro de combustível é de R$ 0,19). Dessa forma, a companhia poderia elevar o preço sem que o reajuste atingisse o consumidor - ou seja, sem reflexo no índice de preços. A reivindicação está no gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é também presidente do conselho de administração da Petrobrás.

Nas últimas reuniões com o ministro, a situação tem sido repetidamente apresentada. Segundo cálculos feitos pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), em oito anos a estatal deixou de ganhar R$ 9 bilhões apenas por causa da defasagem nos preços. Internamente, entretanto, fontes da Petrobrás dizem que o rombo é ainda maior. A conta do CBIE é feita com base nas cotações do mercado à vista do Golfo, mas a Petrobrás teria contratos prefixados, alguns com preços maiores.

A situação piora com a alta de quase 20% do dólar no período pode representar uma queda entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões no resultado da empresa, de acordo com Maurício Pedrosa, sócio da gestora de recursos Queluz. No último trimestre, a estatal registrou lucro recorde de R$ 10,9 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões decorrentes da desvalorização do dólar na época.

O analista do banco UBS, Gustavo Gattaas, aposta que o resultado pode cair para menos da metade, ficando em torno de R$ 4,5 bilhões. Há previsões mais pessimistas: "Em tese, existe uma chance de a Petrobrás ter um lucro muito pequeno, próximo de zero, só pelo impacto cambial", segundo o analista-chefe da Banif, Oswaldo Telles Filho. Extraoficialmente, executivos da Petrobrás reconhecem que o baque será grande, mas dizem que não ficará num nível tão baixo.

Os analistas ponderam, no entanto, que a companhia pode ter feito novas operações de hedge (proteção) e ter mudado a composição de seu endividamento para minimizar o impacto da alta do dólar. Cerca de 70% das dívidas da empresa são em moeda estrangeira, segundo disse na semana passada o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa.

Além da defasagem do preço e do câmbio, o resultado da Petrobrás poderá sofrer impacto de uma queda da produção em julho e agosto, afirma o analista da Ativa Investimentos, Ricardo Correa. Ele explica que a redução foi decorrente de paradas técnicas para manutenção de algumas plataformas.

Nota do Blogueiro: Se meus amigos leitores terem paciencia de pesquisar nos anais desse blog, venho insessantemente dizendo que a gasolina vai subir, não sou totalmente "burro" e enxergo um palmo diante do nariz. Se o governo não liberar os aumentos necessários em detrimento da inflação, para rentabilizar o caixa da Petrobras, teremos o CRASH da 2a maior empresa do País...é claro que é um exagero, mas onde se tira e não se coloca... um dia, se acaba... Tenho dito!!!!

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