As versões a diesel da picape Toyota Hilux e do utilitário esportivo SW4 têm agora um motor renovado. Ele continua equipado com cabeçote de 16 válvulas, turbo de geometria variável e intercooler, mas passou de 163 cv para 171 cv. Segundo a Toyota, esse propulsor tem um sistema exclusivo de controle de emissões com funcionamento cíclico fechado, que ajusta a injeção de combustível eletronicamente, favorecendo a redução das emissões de poluentes pela queima completa do combustível antes da sua liberação no escapamento. O sistema ajusta automaticamente a quantidade e o momento da injeção do combustível na câmara de combustão. Como parte dessa tecnologia, cada injetor de combustível é equipado com um sensor que comunica a pressão do combustível injetado para o computador que gerencia o motor. O novo propulsor chega para atender às exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve L6), criado pelo conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para veículos leves de até 3,5 toneladas. Utiliza diesel S-50. Com a chegada do novo motor, sai de linha o 2.5 turbodiesel antes oferecido nas versões de entrada. Outra mudança está na transmissão automática de cinco marchas, que recebeu um sistema de gerenciamento inteligente, capaz de identificar estradas planas, subidas, descidas e o estilo de condução do motorista a fim de engatar a marcha mais adequada em diferentes condições. Tanto a Hilux como a SW4 2012 passam a contar com um sistema de navegação GPS incorporado à central multimídia, que conta com tela de 6,1 polegadas touchscreen, câmera de ré e conexão Bluetooth com microfone localizado no console do teto. Conexões USB e auxiliar do sistema de som compatível com iPhone e iPod completam o conjunto. A Hilux cabine dupla 2012 a diesel recebeu uma nova versão, SR 4X4 automática. O utilitário esportivo SW4 também, a SR 4x4. A nova linha estará exposta na Agrishow, feira agrícola que ocorre entre 30 de abril e 4 de maio em Ribeirão Preto (SP). fonte: http://www.automotivebusiness.com.br |
Entenda as diferenças entre os tipos de óleo
Foto: Getty Images
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A situação é comum. Você para seu carro na oficina e tem uma lista de tipos de óleo na mão, como um cardápio bem variado de restaurante. São muitas ofertas: óleos minerais, sintéticos, semi-sintéticos e até aditivos para óleos. Mas para que serve tudo isso? E mais, qual opção desse menu vai ser apetitosa para meu carro? A troca de óleo do carro é algo importante para a vida útil do motor e, por mais simples que pareça ser, requer atenção em alguns pontos.
Confira as dicas dos especialistas para não errar na troca do óleo.
O que acontece quando se esquece de trocar o óleo na quilometragem indicada? Quais os riscos?
De acordo com o engenheiro Francisco Satkunas, da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade, a SAE Brasil, de uma forma geral, ultrapassar a quilometragem de troca quando o veiculo é usado de forma normal e não abusiva não é algo gravíssimo. E o condutor pode rodar até 1 mil km, sem grandes problemas. Entretanto, o nível do óleo deve estar obrigatoriamente acima da indicação mínima da vareta. O especialista alerta também que manter o óleo dentro dos limites do nível é essencial. Alguns carros mais sofisticados já avisam o motorista através de indicação do painel a necessidade de troca.
É obrigatório ter que colocar sempre o óleo da marca indicada pelo fabricante do carro?
Segundo Remo Lucioli, diretor da Inforlub Brasil, empresa especializada em lubrificação automotiva, as montadoras de veículos especificam os óleos lubrificantes através de características que determina uma especificação técnica. Dessa forma, basta seguir as especificações técnicas para trocar ou complementar o nível do óleo do motor quando necessário. Algumas marcas celebram acordos comerciais com fabricantes de óleos e passam a recomendar estas marcas, mas você não está obrigado a usar esta ou aquela marca. Este seu direito está garantido pela no Código de Defesa do Consumidor.
Quais as diferenças entre óleo mineral, sintético e semi-sintético. Por que os óleos sintéticos podem ficar por mais tempo no motor que os outros?
Quanto à diferença entre eles, Lucioli diz que o óleo sintético é um produto de engenharia química bem mais resistente que o mineral - que é obtido da destilação direta do petróleo - e o "semi-sintético" - que é uma mistura de básicos sintéticos e minerais. Mas, segundo ele, o importante é não se deixar levar por argumentos que este ou aquele óleo dura mais quilometragem ou mais tempo em uso - os minerais duram 5 mil km, enquanto os sintéticos valem por 10 mil km.
Já Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat, explica que os óleos sintéticos têm, em geral, vida útil maior se comparado aos lubrificantes minerais por serem mais resistentes. Satkunas completa afirmando que os óleos minerais, em geral, são mais baratos. Já os sintéticos, fabricados pela síntese de componentes em laboratório, são mais caros que os de origem mineral.
É preciso usar aditivos no óleo do motor?
Para Lucioli, o óleo já é composto por óleo básico e aditivo, ou seja, um óleo novo já vem com a quantidade de aditivos necessária.
A troca de óleo em modelos que fazem trajeto apenas na cidade deve acontecer com mais frequência?
Dilser explica que transitar em trechos urbanos é considerado em alguns casos uso severo, ou seja, exige troca de lubrificante com maior frequência. Isso porque há grande variação de rotações, de carga e de temperatura, que exigem mais do motor e, por consequência, do lubrificante.
Como saber a hora de trocar o óleo quando a quilometragem não é lembrada?
Satkunas explica que a cor escura do óleo pode ser um indicativo. Entretanto, o óleo escuro mostra que a ação detergente do óleo esta sendo cumprida. Em motores a gasolina, por exemplo, o especialista diz que o óleo tende a escurecer mais, pois os hidrocarbonetos resultantes da combustão estão mais presentes. Já nos carros movidos a etanol, o óleo é menos contaminado por hidrocarbonetos e fica mais claro, mas isso não significa que está limpo. Logo, deve ser igualmente trocado na quilometragem correta. Por questão de tempo, recomenda-se trocar a cada seis meses, quando o veiculo não é muito utilizado
É preciso trocar o filtro de óleo toda vez que se troca o óleo?
A recomendação é que a troca do filtro de óleo seja realizada a cada troca do lubrificante, pontua Dilser. Lucioli completa que o óleo é responsável por executar várias tarefas como, lubrificar, refrigerar, proteger, pressurizar e limpar o motor. Nesse caso, toda a sujeira removida pelo óleo fica depositada no filtro. E se o filtro de óleo não for trocado acabará entupindo e isso pode interromper a circulação do óleo e até fundir um motor.
A quilometragem alta exige o uso de um óleo diferente?
Para o especialista da SAE, não. Ele esclarece que alguns mecânicos fazem essa recomendação, mas é apenas uma "lenda". O óleo mais grosso pode trazer problemas, pois os tuchos hidráulicos não carregam o óleo de imediato e podem dificultar a partida a frio. O óleo recomendado pela montadora evita que esses problemas ocorram. Uma boa medida consiste em medir a pressão de compressão dos cilindros e verificar se os aneis estão desgastados após uns 100 mil km de uso. Se for o caso, uma troca de aneis pode resolver o problema de motores "cansados" a um preço razoável o que revitaliza o conjunto motriz. O óleo, por sua vez deve ser sempre o especificado pela montadora.
fonte: http://invertia.terra.com.br