sexta-feira, 1 de junho de 2012

PERSPECTIVAS E DESAFIOS DO SETOR DE COMBUSTÍVEIS

31 de maio de 2012 / 
Foi realizado na última quarta-feira (30/05), no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, o I Encontro IBEF-Rio de Combustíveis. O evento contou com a participação do presidente da Petrobras Distribuidora, José Lima Neto, e do gerente executivo de Marketing e Comercialização da área de Abastecimento da Petrobras, José Raimundo Pereira.
Participando do painel “Visão das Empresas”, José Lima Neto destacou a eficiência do setor de distribuição no país, que representa 5% do PIB e vem crescendo de forma consistente nos últimos anos, é intensivo em mão de obra – com cerca de 38 mil postos de serviços – e tem que lidar com grandes desafios.
“O Brasil tem uma complexidade logística sem paralelo, do ponto de vista do abastecimento de combustíveis. Além da dispersão geográfica de um país continental, as regiões que tradicionalmente cresciam menos e apresentam maiores gargalos de infraestrutura, como Norte, Centro-Oeste e Nordeste, vêm crescendo acima das demais”, analisou Lima Neto.
“Por outro lado, hoje a frota flex já representa cerca de 50% do total e o consumidor tem cada vez mais poder de decidir que combustível vai usar, na hora em que entra no posto. As distribuidoras precisam se adaptar a mudanças bruscas de demanda”, concluiu o presidente de Petrobras Distribuidora.
Por sua vez, o gerente executivo da Petrobras analisou as perspectivas e desafios para atender o mercado consumidor em constante crescimento nos últimos anos. Pereira informou que, entre 2009 e 2011, houve um aumento de 47% no consumo de gasolina A (sem adição de etanol) e 19% no consumo de diesel, motivado pela chegada de milhões de carros ao mercado e melhoria das condições econômicas da população.
Na análise do gerente executivo, a atuação integrada da Petrobras, de órgãos reguladores, distribuidoras e operadores logísticos é a chave para garantir o suprimento da crescente demanda nacional. “Para isso, a Petrobras tem realizado uma gestão integrada, trazendo distribuidoras e produtores para trabalharem juntos com o mesmo objetivo”, afirmou o executivo.
Segundo Pereira, a Petrobras, como agente central dessa cadeia, tem uma responsabilidade do tamanho de sua história e estrutura. “Porém, precisaremos do apoio de todos os agentes nesse processo, para transformar todo esse investimento em benefícios à sociedade e ao meio ambiente”, analisou.

Nota do blogueiro: Sim, o Sr Lima Neto, detectou que houve elevação no consumo de 47% da gasolina "A" (sem mistura de etanol) mas não disse o que a Petrobras, vai fazer pra dar conta de atender a população... Só se adptar as mudanças? O convite para outras distribuidoras, ANP, e outros segmentos, nada resolve, a Petrobras, "tem que iniciar as obras das refinarias que estão dentro do planejamento e construção de terminais de estocagem, urgentemente, o restante é conversa fiada... tenho dito!!!

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