segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Combustíveis têm data de validade, mas falta fiscalização nos postos sobre o prazo

Julio Cabral - Estado de Minas
Publicação: 25/02/2012 11:46Atualização:

Não há fiscalização específica ou indicação do prazo nos postos (Rodrigo Clemente/Esp. EM)
Não há fiscalização específica ou indicação do prazo nos postos


Quando você vai ao supermercado, na hora de adquirir um produto, provavelmente presta atenção na data de validade, desconfiando até se o preço estiver baixo demais. Pois bem, a mesma preocupação deveria valer tanto diante das gôndolas quanto das bombas de combustível dos postos. Afinal, combustível também tem validade. A determinação do tempo é relativa, já que pode depender da localidade de armazenagem, condições climáticas, estado do tanque, o tipo de refino ou até mesmo o produtor. Ou seja, no máximo é possível chegar a uma média. Ainda assim, ao consultar distribuidoras sobre a validade dos diferentes combustíveis, tivemos uma surpresa em relação às respostas divergentes.

O tempo de oxidação varia bastante, podendo ir de um mês a até um ano. Passado o prazo, o combustível começa a perder suas propriedades, o que pode causar perda de rendimento ou até a formação de borra, principalmente se armazenado em depósito velho, com infiltrações. “Perdem-se algumas características do combustível, que podem acarretar em maior consumo e perda de potência. Fora isso, uma gasolina muito velha pode trazer problemas mais físicos, como atacar o filtro de combustível, que vai reter a sujeira guardada no tanque do carro”, alerta Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat. Por isso mesmo, a maioria dos modelos flex costuma injetar gasolina do sistema de partida auxiliar mesmo quando abastecido com gasolina ou em clima quente, para não deixá-la envelhecer no tanquinho.

Entre as distribuidoras consultadas, a ALE Combustíveis foi a mais esmiuçada e informou a validade de todos os combustíveis. Segundo a empresa, o etanol é o combustível que menos sofre oxidação e pode ficar até um ano guardado no tanque em condições normais. No geral, a gasolina oxida bem mais rápido. Depende do tipo de refino, entre outras condições, mas o prazo seria de quatro meses, o mesmo valendo para as gasolinas com maior octanagem e aditivos. Já o diesel dura seis meses, cerca da metade do tempo do etanol.

S50 Contudo, para o recém-introduzido diesel S50, com menor teor de enxofre, o prazo baixa consideravelmente: apenas um mês. O combustível mais limpo é vital para o bom funcionamento dos novos caminhões e picapes que atendem os limites de emissões mais rígidos do Proconve P7 e L6, respectivamente. Na prática, a frota de veículos desse tipo ainda é pequena, pois os modelos antigos e mais poluidores poderão ser vendidos até 31 de março. Logo, o diesel S50, que também é mais caro, tende a encalhar, o que gera preocupações em relação ao seu pequeno prazo de validade. A saída deve ser a venda em promoção do combustível para evitar o problema. Segundo comunicado da ALE, não há norma ou lei que defina a durabilidade dos combustíveis. No caso do diesel S50, por ser um combustível recente no mercado, ainda não há dados de análise a longo prazo e, por isso, o importante é seguir a recomendação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que diz ser necessário avaliar a qualidade do combustível a cada 30 dias.

A Petrobras foi mais generalista e indicou a validade de apenas dois meses para todos os combustíveis, sem distinções. A área técnica da Ipiranga afirmou que as condições podem variar a ponto de ser impossível estipular a data exata de expiração, como também qualquer média. Consultada sobre a questão da fiscalização da validade, a ANP não se pronunciou até o fechamento da edição. Entre os parâmetros fiscalizados pela agência está a fiscalização da qualidade do combustível expressa em boletins mensais, mas sem exigências em relação ao tempo de armazenagem. Ou seja, quando você pega um produto na gôndola para colocá-lo no carrinho, pode verificar a sua validade como a lei exige. Já quando o assunto é o seu automóvel, o resultado pode ser uma tremenda indigestão.

Petrobras precisa elevar preço de combustíveis no Brasil

BRASÍLIA, 26 Fev (Reuters) - A nova presidente da Petrobras disse que a companhia precisa elevar os preços dos combustíveis para acompanhar os altos preços do petróleo, enquanto mantém a prática de controlar os valores na bomba, para proteger os consumidores da volatilidade.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, a menos de duas semanas no cargo, Maria das Graças Foster enfatizou a importância de aumentar a capacidade doméstica de refino, para reduzir a exposição do Brasil às flutuações de preço do petróleo no mercado internacional.
O governo brasileiro tem mantido o preço da gasolina para consumidores estável nos últimos oito anos. A Petrobras se beneficia quando os preços do petróleo caem abaixo do nível de preço relativo que o governo determina, mas perde quando os preços globais do petróleo ficam acima dos níveis do mercado doméstico, gerando perdas para a companhia, que precisa importar combustível para atender a demanda local.
"Trazer toda essa volatilidade em tempo real para o consumidor é impraticável. É absurdo pensar que isso possa acontecer", disse Foster.
Mas ela afirmou que há uma necessidade de elevar o nível dos preços dos combustíveis aos consumidores, mesmo se eles ainda não acompanham os altos e baixos dos preços globais do petróleo.
"Agora, que tem de repassar preço, tem", disse ela. "Esse é o ponto, tem de repassar. A defasagem entre os preços internacionais e os preços nacionais abre-se, essa diferença fica bastante pronunciada e os efeitos são maiores para a Petrobras".
O consumo doméstico de combustíveis em rápido crescimento tem aumentado a dependência da companhia em importações de produtos refinados do petróleo, mesmo com o aumento de sua própria produção de petróleo. A produção nacional da Petrobras está agora em cerca de 2 milhões de barris por dia.
A Petrobras, quinta maior companhia de petróleo em valor de mercado do mundo, está no meio de um plano de expansão de 225 bilhões de dólares.
A companhia quer quase triplicar sua produção para mais de 6 milhões de barris de petróleo por dia até 2020, o que pode ajudar o Brasil a desafiar os Estados Unidos em seu papel de terceiro maior produtor de petróleo, atrás de Rússia e Arábia Saudita.
Na entrevista, Foster se descreveu como "extremamente ansiosa" e exigente, uma imagem que cultivou em sua carreira em mais de 30 anos de companhia.
Foster disse que não é papel da Petrobras controlar a inflação pelo preço que determina e dispensou a ideia de que a companhia está pressionada a operar de uma maneira que dê prioridade às metas macroeconômicas do governo ao invés das metas dos investidores.
"Essa vocação para corrigir a inflação, para segurar a inflação, não é uma vocação da Petrobras", disse Foster.
O petróleo tipo Brent chegou perto da máxima em 10 meses de 125 dólares o barril na sexta-feira, enquanto as sanções financeiras ao Irã forçam compradores do petróleo iraniano na Europa e Ásia a buscarem outros fornecedores.
Observando o aumento de sexta-feira, Foster disse que é importante ter uma visão mais ampla do nível médio dos preços do petróleo em qualquer ajuste que a companhia faça, apontando para uma média recente mais típica de 100 a 110 dólares o barril.
No centro das enormes ambições do Brasil com o petróleo estão as reservas do pré-sal, descobertas na costa sudeste, em 2007, que são estimadas em mais de 50 bilhões de barris, mas que ficam enterradas profundamente a vários quilômetros abaixo da superfície do oceano, sob uma espessa camada de sal, criando novos desafios técnicos.

Nota do blogueiro: Essa notícia da Reuters, não é novidade para nós, já venho cantando a pedra, faz bom tempo. 
Não acredito e gostaria de saber o motivo do medo ou se é burrice mesmo dos tecnocratas da Petrobras, relutarem em informar ostensivamente à população, o que é o óbvio, só não vê que não quer, que a elevação dos preços dos combustíveis no Brasil inadiável e não tem como prorrogar mais, entretanto, alguns jornais e pasmem! que até os "inteligentes" do Banco Central divulgam que esse ano não haveria previsão de aumentos no preço do petróleo em função de ser ano político. Erraram e erraram feio....Tenho dito.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Projeto do Senado obriga postos a informarem preços pela internet


 
Além de todas as obrigações legais, os postos de combustíveis poderão ter de assumir mais uma: informar o preço atualizado de cada tipo de combustível vendido, por meio da inserção desses dados no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A medida está prevista no Projeto de Lei do Senado 353/11, aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em dezembro. A decisão terminativa será da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), na qual o projeto está em análise, atualmente.
Pela proposta original do senador Ivo Cassol (PP-RO), a obrigação dos postos de informar os preços pelo site da ANP passaria a valer logo após a aprovação do projeto. Agora, entretanto, deverá ser regulamentada pela ANP, conforme propõe o substitutivo ao projeto aprovado pelo CI, apresentado pelo relator Sérgio Souza (PT-PR). Ele justificou a flexibilização, ao reconhecer que "os custos e desafios" de implantação são maiores do que os imaginados pelo autor.
No entendimento do senador Sérgio Souza, a nova sistemática exigirá a manutenção da página eletrônica da ANP em regime de 24 horas e a organização de um site sincronizado em tempo real com os revendedores. Além disso, ele prevê a necessidade de um sistema de autenticação segura de senhas dos postos e uma metodologia de auditoria das informações. Atualmente, ANP informa em seu site os preços dos combustíveis em todo o país, mas em pesquisa semanal e por amostragem, que representa 10% dos municípios brasileiros.

fonte: revista PO

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Petrobrás perde R$ 7,9 bi por não reajustar combustíveis

          
Aumento de 2011 não chegou ao consumidor
Aumento de 2011 não chegou ao consumidor
A decisão do governo de não reajustar os combustíveis para evitar a alta da inflação está cobrando seu preço nas contas da Petrobrás. Cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), empresa de consultoria em gestão do setor de energia, mostram que a empresa perdeu R$ 12 bilhões entre 2003 e 2011 por ter mantido o preço da gasolina abaixo do que deveria cobrar levando-se em conta a cotação do petróleo. Só no ano passado, a fatura foi de R$ 7,9 bilhões.
A consultoria projeta nova perda bilionária este ano caso os combustíveis não sejam reajustados e a empresa tenha de comprar no exterior gasolina e diesel a uma cotação mais alta do que vende no Brasil. Até 31 de dezembro, a Petrobrás perderá cerca de R$ 2,2 bilhões com a importação de gasolina e R$ 3,9 bilhões com a importação de diesel.
No cálculo das futuras perdas em 2012 não entram as estimativas sobre os preços do barril do petróleo nem sobre as variações da taxa de câmbio. São componentes cujas oscilações os especialistas, ainda neste primeiro bimestre, não se arriscam a fazer.
As perdas elevam a pressão sobre a Petrobrás, submetida a uma dupla - e conflitante - missão. Estatal com ações negociadas em bolsa de valores, é usada pelo governo para amortecer as variações do preço do combustível e, ao mesmo tempo, é pressionada a dar resultados financeiros e reforçar o caixa para tocar o mais ambicioso programa de investimentos do País.
Mais perdas
A tendência, segundo o economista Adriano Pires, diretor do CBIE, é que os R$ 6,1 bilhões (soma das perdas com gasolina e diesel) previstos como prejuízo em 2012 sejam acrescidos de alguns outros bilhões, caso não haja reajuste dos combustíveis ainda neste ano. "O cenário não é bom porque o consumo de gasolina está descolado do crescimento da economia, o que é estranho", diz Pires.
Ele cita dois motivos para explicar a disparidade. Em primeiro lugar, o incentivo à venda de carros novos. A outra razão é a crise do etanol. Como o preço do etanol disparou, os consumidores substituíram o combustível pela gasolina. Mas, como a capacidade de refino da Petrobrás está no limite, a empresa teve de importar gasolina a preços altos para evitar o desabastecimento.
As importações de combustíveis cresceram 400% em 2011 em relação a 2010. Foram importados 45 mil barris diários, contra 9 mil no ano anterior. Só em janeiro deste ano, a cada dia, foram importados 80 mil barris.
O balanço dos resultados de 2011, que revelou um prejuízo de R$ 9,95 bilhões na área de Abastecimento (a que responde pela compra e venda de petróleo e derivados), teve o efeito de uma bomba. Nos 13 dias úteis deste mês, as ações ordinárias (ON) da Petrobrás acumularam queda de mais de 6%, enquanto o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo subiu quase 5%.
As perspectivas são de aumento da pressão sobre a estatal. "O setor acha que o consumo deve continuar crescendo", diz Pires. Os preços no mercado internacional também estão em alta.
Para o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, o preço internacional do petróleo tem subido por causa do risco de um conflito envolvendo o Irã. "Nos últimos dez dias, o preço do barril esteve em US$ 108. Hoje (quinta-feira) superou US$ 119. A volatilidade é muito grande", disse. Ele não comenta os preços cobrados pela Petrobrás no mercado brasileiro.
Inflação
A recente ata divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a taxa básica de juros manteve a previsão de que os preços da gasolina e do gás de botijão não devem ter aumento em 2012. A equipe econômica deixa clara a intenção do governo de manter congelados os preços.
Em 2011, o consumo de combustíveis cresceu mais do que o dobro da evolução do PIB. A expectativa do diretor de Abastecimento é de manutenção desse quadro em 2012, o que obrigará o governo a importar ainda mais gasolina. Para ele, o consumo de derivados neste ano também superará o crescimento da economia em, pelo menos, 50%. A se confirmar, será o terceiro ano consecutivo em que a demanda ficará acima do PIB.
"O mercado vai continuar crescendo", afirmou Costa, dando como exemplo o crescimento "extraordinário" de 36% na demanda da gasolina em janeiro ante janeiro de 2011.
Em razão do crescimento da demanda, que obriga a Petrobrás a importar, o analista William Alves, da XP Investimentos, diz que o aumento do preço dos combustíveis já deveria ter ocorrido em 2011, "para equacionar a diferença em relação ao mercado internacional".
"A Petrobrás não tem uma política de repasse da volatilidade do preço do barril. Isso penaliza a empresa. De setembro de 2010 a abril de 2011, os preços partiram de US$ 85 e chegaram a US$ 115. De setembro a setembro de 2011, o preço médio ficou em torno de US$ 95. Ela poderia ter repassado", analisa Alves.

(Sergio Torres, de O Estado de S. Paulo) (c@f)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

QUANDO SEI QUE O ÓLEO DO MEU CARRO DEVE SER TROCADO?

- Essa é simples! é só levar o carro num posto de gasolina e solicitar ao frentista que verifique o nível do óleo. Se o nível da “varetinha” estiver baixo ou muito escuro e o frentista ver a viscosidade nos dedos, já chegou a hora de trocar, certo?… errado!!!

Existem muitas variantes para essa pergunta, os detetives consultores da F2 EXPRESS, cairam em campo para descobrir alguns fatos:
1. data provável da última troca, se for superior a 6 meses, recomendaremos a troca sem mais delongas
2. Já rodou mais de 5000 km, recomendaremos trocar de imediato.
3. Qual o óleo usado da última troca. se for mineral e atingiu os 5.000 mesmo que o fabricante recomende trocar com mais quilometragem, tambem recomendaremos trocar.
4. Comprou o carro recentemente e não sabe nada das informações acima, não titubei. Faça uma revisão preventiva, não confie no vendedor que garantiu que fez a revisão de todos os ítens, etc etc. mentira, essas lojas de carro, a única coisa que faz é lavar e polir o carro para vendê-lo e em último caso colocam um óleo mais barato possível, fora das especificações, não confie.
5. Se a vareta apresentar que o óleo tá baixo, nunca coloque um óleo no seu motor, diferente do usado na ultima troca, mesmo porque é burrice. Normalmente no motor pega em torno de 3 litros e no mínimo voce vai comprar mais um pra completar, ou seja 33% do total e provavelmente vai troca após uns 500 km, é economicamente mais viável se você acrescentar mais 02 e rodar tranquilo os 5.000. não acha?
O filtro, não se esqueça de substituí-lo também. Esse deve ser trocado juntamente com óleo para evitar a deposição das partículas em suspensão e a formação da chamada “borra” no motor, além do que o valor é quase insignificante.

- Pronto, troquei o óleo, o filtro de óleo, o filtro de ar, cabine, combustivel etc. e agora como vou controlar isso. Tenho tanta coisa pra mim preocupar e mais essa.
- Calma!
A F2 EXPRESS, empresa especializada em lubrificação, vai se preocupar por você, cadastraremos seu carro em nosso sistema, apenas solicitaremos quantos km`s você roda por semana e doravante criaremos um banco de dados que lhe avisaremos quando tiver próximo da próxima troca, via email ou via SMS.
- Como?
- O nosso sistema INFORLUB, tecnologia de ponta, que além de orientar quais são os óleos e filtros indicados para seu carro com total segurança ainda dar uma assessoria fazendo um acompanhamento rigoroso de suas manutenções futuras.
- Ah! Vocês vão me cobrar uma fortuna para fazer isso?
- Não, é totalmente gratuito,
É um prazer pra nós da F2 EXPRESS, tê-lo como cliente e amigo e ainda poder ajudá-lo na manutenção de um dos seus patrimônios.

Agora se você ainda quiser, por sua conta controlar e não esquecer do prazo de troca, ou fazer acompanhamento paralelo e caso tenha um iphone na app store faça um download do programa de celular Car Maintenance Reminder +, a um custo de apenas U$ 3,99 que avisa você a hora certa de trocar o óleo com base na sua utilização média do veículo (em Km/mês) e ainda calcula quanto você economiza em gasolina, etc.

Orientamentos sempre verificar no manual do proprietário do seu veículo e seguir todas as suas recomendação e nunca de um mecânico ou frentista, e por falar em frentista, cuidado! alguns deles estão sendo forçados pelo donos dos postos a vender lubrificantes e quando verificam a "varetinha" do seu motor, não colocam até o fim e apresenta a você a vareta com o óleo baixo e quando você manda completar, seu motor ficará acima do máximo, podendo danificá-lo por excesso e apresentará diversos vazamentos, principalmente nos retentores, além de elevar consideravelmente o consumo de combustível.
Boa sorte!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BRASILEIRO PAGA A GASOLINA DE PRIMEIRO MUNDO


Mesmo com o controle de preço dos combustíveis pelo governo — uma tentativa de estabilizar a inflação ao consumidor no país — o motorista brasileiro paga um dos litros de gasolina mais caros do mundo. Uma pesquisa da consultoria americana Airinc, obtida pelo GLOBO, mostra que a gasolina comum vendida nos postos do país (R$ 2,90 por litro) custa 40% a mais do que em Buenos Aires (R$ 2,08) e 70% acima do comercializado em Nova York (R$ 1,71). Os dados foram coletados em 35 países, no mês de janeiro, e revela que a gasolina brasileira ocupa a 13ª posição entre as mais caras do mundo, próximo de países desenvolvidos. Como na Noruega, onde o combustível chega a custar R$ 4,49. Também estão à frente do Brasil, Inglaterra e Itália.

Segundo especialistas, os impostos cobrados sobre o produto nas bombas são os responsáveis pela distorção. O preço do combustível ao consumidor é atualmente composto por 39% de carga tributária (ICMS, Cide, PIS/Pasep e Cofins). Outros 18% são a margem da distribuidora e revendedora; 9% são o custo do álcool anidro (que é adicionado à gasolina) e mais 34% referem-se ao custo da refinaria.

Segundo Alisio Vaz, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o principal problema está no imposto na esfera estadual. No Rio, por exemplo, o governo do estado cobra 31% de ICMS sobre a venda da gasolina. Isso representa R$ 0,90 do preço do produto.

"Não é nosso papel ficar reclamando de tributação. Quem tem que fazer isso é o consumidor. O imposto é estabelecido pelos poderes Executivo e Legislativo. Mas a carga tributária é sim muito alta", afirmou Vaz, para quem o peso tributário torna desprezível, por exemplo, os problemas logísticos do país na distribuição de combustíveis, o que aumentaria em “alguns centavos de real o custo final do produto”.

Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, no entanto, política tributária do combustível no país está correta. Ele explica que uma gasolina barata aumentaria o consumo do produto, causador de poluição, e beneficiaria apenas a parcela da população que tem dinheiro para ter automóvel:

"Uma gasolina barata não beneficiaria a coletividade. Reduzir impostos da gasolina significaria abrir mão de arrecadação para outros objetivos, como saúde e educação. Esse recurso pode ir para melhorar metrô, transporte coletivo. Gasolina barata é coisa de país pouco desenvolvido".

O tema é controverso. A classe C tem sido a principal responsável pelo aumento do consumo de combustíveis e pela compra de automóveis no Brasil. Segundo o antropólogo Everardo Rocha, da PUC-Rio, a carência de transportes públicos de qualidade muitas vezes exige a compra de um carro.
"Uma gasolina mais barata também incentivaria a indústria e a economia inteira. Foi assim nos EUA. Uma gasolina barata não é uma questão apenas de classe social. E quem garante que os recursos arrecadados são revertidos em investimento ou se perde em coisas menos importantes?", disse Rocha.

O combustível brasileiro aparece na pesquisa com o mais caro da América Latina, superando países como Chile (R$ 2,71), México (R$ 1,29) e Venezuela (R$ 0,03). Esta última tem o combustível mais barato do mundo.

O preço do combustível brasileiro não é mais caro porque a Petrobras vende o produto a preços subsidiado na refinaria, o que chegou a prejudicar o resultado da companhia no quarto trimestre do ano passado, cujo lucro caiu 52% frente ao mesmo período do ano anterior. E isso pode aumentar a pressão na estatal por um reajuste de preços.

Em entrevista exclusiva ao GLOBO publicada nesta quarta-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que “num tempo determinado, os preços terão que ser ajustados” ao ser perguntada sobre os impactos da perdas com combustíveis da companhia no ano passado. "Comparando 2011 com 2010, tivemos uma diferença de R$ 2,8 bilhões, o que é muito”, acrescentou Graça Foster.

Segundo a Petrobras, a companhia recebe sem impostos R$ 1,02 para cada litro de gasolina comum vendida nos postos, considerando um valor de R$ 3 por litro. A empresa acrescenta que não tem ingerência sobre o valor restante (R$1,98). “Portanto o preço final da gasolina no varejo não depende exclusivamente da companhia, mas envolve outros agentes”, acrescentou em nota.

Adriano Pires , do Cbie, defende a livre flutuação de preço do combustível e afirma que o governo brasileiro erra ao usar a gasolina como mecanismo de controle de inflação.

"O governo brasileiro tem que procurar outros meio de controlar a inflação sem ser pelo controle de preço do combustível. Em outros países, quando o preço do petróleo sobe, o custo da gasolina cresce", explica.

O produto comercializado pela Petrobras está 16% mais barato na gasolina e 21% mais barato no óleo diesel em relação ao preço lá fora. Por isso, a estatal deixou de arrecadar R$ 7,8 bilhões em 2011.

Agência O Globo 16/02/2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Inadimplência reduz o lucro de grandes bancos





Os resultados dos cinco maiores bancos do país - Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander - mostram que o setor viveu um trimestre atípico, com queda de lucros, a primeira desde o início de 2009, logo após a crise financeira provocada pela quebra do Lehman Brothers nos EUA. No quarto trimestre de 2011, eles tiveram lucro líquido total de R$ 11,86 bilhões, com uma redução de 9,2% em relação ao mesmo período de 2010.
O aumento da inadimplência, especialmente das pessoas físicas, é um dos principais fatores que explicam a piora nos resultados. Entre outubro e dezembro de 2010, ela consumiu 20,1% da margem financeira gerada. No último trimestre de 2011, o índice foi de 31,3%. A inadimplência já havia crescido nos trimestres anteriores, por causa da desaceleração da economia. A expectativa dos bancos era que a escalada chegasse ao pico nos últimos três meses de 2011 e perdesse fôlego neste ano. Mas o que se desenhou nas divulgações de resultados é diferente. As provisões para devedores duvidosos, que buscam proteger as carteiras de crédito de calotes futuros, continuam altas e os próprios bancos reconheceram que o aumento dos atrasos pode não estar no fim.
Considerando os créditos com atraso superior a 60 dias sobre o total da carteira, o Itaú foi o que registrou o maior indicador, de 5,9% no último trimestre, contra 5% no mesmo período de 2010. A segunda maior alta foi do Santander, de 4,7% para 5,5%. O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, disse que "a inadimplência ainda deve escorregar um pouquinho no primeiro semestre, mas deve recuar na segunda metade do ano".
No Banco do Brasil, o lucro líquido do quarto trimestre foi de R$ 2,972 bilhões, com queda de 25,7% em relação ao mesmo período de 2010. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve crescimento do lucro de 2,8%. O Banco Votorantim, em cujo capital o BB tem participação de 49,9%, encerrou o exercício com prejuízo de R$ 201 milhões. A perda no último trimestre foi de R$ 656 milhões.
A carteira de crédito dos cinco bancos avançou 21,3%, movimento puxado pela Caixa, que elevou o saldo de empréstimos em 42%. Sem o banco federal, a expansão dos demais teria sido de 17,9%, inferior à verificada pelo Banco Central no sistema financeiro todo.
Fonte: Valor econômico, 15/02/2012
Nota do Blogueiro: Vou discorrer sobre essa notícia, apesar de ter sido gerente de banco em tempos idos e não preciso ser intelectual e nem vidente para estar mais absolutamente convicto que o mercado vai continuar quebrando as pessoas físicas que estão usando o cheque especial ou o cartão de crédito e isso a culpa é totalmente dos próprios bancos e das administradoras de cartões, todos com a benção do nosso querido Banco Central, o qual deveria ser um orgão regulador do mercado e defender os fracos e oprimidos que são nós, os humanos, que infelizmente nascemos nesse Brasil, controlado, por Banqueiros, políticos e outros corruptos conhecidos. Não é possivel ser ter uma vida saudável financeiramente, pagando juros extorsivos à base de 10% ao mês e no Cartão de crédito, malditos 15% ao mês.
Vou externar, uma das minhas recente negociações com o cartão TAM administrado pelo famigerado Banco Itaú, dessa família Setubal, já morreu um monte deles, mas não vi nenhum levar dinheiro pro inferno. 
Meu débito era superior a R$ 600,00, liguei pra lá, o valor não era elevado, a mocinha Nordestina, Pernambuca, orientada pelos tecnocratas, fdp, que só visam lucros e mais lucros em detrimento da situação que momentaneamente, passa um cliente que deu lucro e mais lucros há mais de 15 anos, para eles esse passado é m... vou tentar colocar aqui um diálogo que durou aproximadamente 55 minutos, foi mais ou menos, assim, claro, totalmente resumido:
- Alô, meu nome é....quanto devo e quero quitar à vista, o que vc podem fazer por mim, venho há mais 15 anos dando lucro a esse cartão, mas cansei...
- O Sr. terá 14% de desconto, sua conta será R$ 500 e poucos (não me atarei a detalhes), mas se o Sr. quizer dividirei em 03 parcelas de R$ 200 e poucos e se o Sr. pagar prometer para rigorosamente em dia, adicionarei mais 5% de desconto, pelo Sr. ser o ex-cliente muito bom (Tudo mentira).
- Conterranea, não faça isso, não queira arrancar de um pobre para dar pra esses banqueiros, eles não precisam do meu dinheiro, quem precisa sou eu... estou fora, passar bem.
- NÃO!! espere, não desligue, vou ver que posso fazer... (alguns minutos, tentando me enganar que iria falar com alguem). Sr... conseguir uma proposta irrecusável, R$ 300,00 e lhe darei 20 dias pro Sr. Pagar, mas o Sr. terá que pagar, viu?
- Não dar pra falar com você, você é uma pessoa mentirosa e sem excrúpulos, sinto vergonha de ser nordestino, por sua causa, não negocio mais com você, sinto que você é inconfiável.(do outro lado, sinto desespero, já tinha pedido pra ela parar de gaguejar por diversas vezes)
- NÃO, POR FAVOR, espere um pouco...(minutos para descanso), Sr... faça uma proposta, para quitar essa dívida, qualquer valor, que submeterei ao sistema.
....
Trocando em miúdos fechei um acordo de R$ 600,00 iniciais por R$ 50,00 e esse valor só foi fechado porque tambem me cansei, mas tenho certeza que se barrigasse mais 10 minutos fecharia essa negociação por R$ 1,00 (valor virtual).
Externo esse meu episódio para quem tiver algum problema e queira me consultar, estarei a disposição, mas acima de tudo, não aceite ameaças ou cobranças ameaçadora de quaisquer espécie e diga sempre que está gravando a conversa e encaminhará aos orgão de defesa do consumidor, eles morrem de medo. Tenho dito!!!