A fórmula contra o furto de diesel
Borracharias,
 restaurantes e lanchonetes à beira de rodovias vêm se tornando o 
principal ponto de encontro de alguns motoristas. O comércio ilegal de 
compra e venda de combustível está ganhando espaço nas estradas e 
trazendo prejuízos cada vez maiores para empresas de transporte 
rodoviário de carga. Segundo dados do Sindicato das Empresas de 
Transportes de Cargas no Estado do Paraná (SETCEPAR), uma empresa 
transportadora, cujos caminhões fazem o trajeto Curitiba – São Paulo – 
Curitiba, tem prejuízo anual equivalente a R$ 11.400,00 por caminhão. Ou
 seja, se a empresa mantém uma frota de 50 caminhões, o prejuízo é 
calculado em R$ 570.000,00 por ano - valor mais que suficiente para 
aquisição de um caminhão novo.
O
 motorista que compra sabe que o diesel é roubado e, muitas vezes, 
adulterado, mas nem por isso deixa de comprá-lo. O preço da venda ilegal
 chega a menos da metade daquele comercializado pelos postos de 
combustíveis. O diesel roubado é, quase sempre, misturado à água para 
render mais e aumentar os lucros na venda. Lucrativa para uns, 
prejudicial a outros. A utilização de combustível adulterado pode causar
 falhas no motor e trazer grandes prejuízos. A prática do furto de 
diesel tem causado muita dor de cabeça às empresas de transporte 
rodoviário de cargas, além de prejuízos que superam 10% do valor de cada
 frete.
O
 motorista que retira o diesel do tanque faz a viagem de forma a manter a
 média de quilometragem feita pelos caminhões da empresa, dirigindo 
lentamente e utilizando-se da ilegal “banguela” (ponto morto com o 
veículo em movimento). “Eu tinha consciência de que dirigir devagar 
poderia facilitar a ação de ladrões de carga e, ainda, que a banguela é 
perigosa tanto para carga e caminhão quanto para minha própria vida!”, 
afirma o motorista de uma grande empresa do Paraná, que prefere não se 
identificar e usa o pseudônimo de Ezequiel. A média do caminhão varia 
muito por causa do desnível das estradas e, por isso, é difícil 
identificar pequenas retiradas (de até 5%) de combustível. “Certa vez, 
cheguei a tirar 25L em um único dia e o chefe de frota nem teria como 
notar a alteração na quilometragem! Devido à condição deplorável das 
estradas e a péssima remuneração, muitos motorista vêem a venda de 
diesel como uma alternativa lucrativa para passar o mês”, conclui 
Ezequiel.
Na
 tentativa de parar a ação dos bandidos, muitas empresas transportadoras
 têm iniciado um controle sobre os pontos de parada e abastecimento de 
cada um de seus caminhões, assim, o motorista só tem autorização para 
parar em pontos validados pela empresa. O SETCEPAR vem unindo forças com
 a Polícia Rodoviária Federal do Paraná e uma das ações a serem tomadas é
 avaliar se as borracharias possuem alvará para continuarem funcionando.
 Fechando os pontos que não tem autorização para estarem abertos, muitas
 das paradas de comércio ilegal de diesel serão extintas. “Deve ser 
feito, por parte das empresas, um controle rígido dos gastos com 
combustível, para tentar diminuir cada vez mais a ação dos motoristas 
desonestos”, destaca Luíz Carlos Podzwato, Superintendente do Setcepar. 
Uma das alternativas encontradas pelas transportadoras é a utilização do
 antifurto de combustível, da empresa Flamma, que impede o acesso de 
mangueiras pelo bocal do tanque de combustível e mantém a vazão original
 durante o abastecimento.
Ações
 como estas, associadas ao uso de acessórios que impedem a retirada de 
diesel, têm sido a alternativa mais eficiente e econômica. Tanto é 
verdade, que grandes nomes do transporte brasileiro têm aderido a essa 
“fórmula” de sucesso. O controle rigoroso quanto aos custos com 
combustível é cada vez mais essencial. Não basta mostra-se atento, 
deve-se estar prevenido. 
Fonte: http://www.setatanques.com.br/show_noticia.php?story=411
Nota do Blogueiro: Essa matéria escrita pela Assessoria de Imprensa da Flamma é de importância fundamental, principalmente pela região mencionada, que representa mais de 40% da produção de grãos nacional e em torno de 70% é escoada no modal rodoviário. 
Esse câncer estar para as empresas frotistas, tal como a corrupção tá para o Brasil, entretanto, o sistema Flamma não fecha as portas em dois casos:
1 - Auditoria na quantidade de combustíveis realmente injetada no tanque com o valor efetivamente pago.
Exemplo: O frentista pode fornecer uma nota fiscal maior a pedido do motorista.
1 - Auditoria na quantidade de combustíveis realmente injetada no tanque com o valor efetivamente pago.
Exemplo: O frentista pode fornecer uma nota fiscal maior a pedido do motorista.
2 - Em caso de premiação por atingir médias, alguns motoristas colocam combustíveis nesses pontos ilegais, os quais na maioria das vezes são fora das especificações, ocasionando antecipação de manutenções e trocas de filtros, gerando prejuízos incalculáveis
Vide nesse mesmo blog: http://f2expressconsultoria.blogspot.com.br/2015/03/porque-as-medias-de-combustiveis-sao_1.html
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