Roubo de Cargas pode ultrapassar R$2 bilhões: confira segmentos mais visados.
Uma estimativa parcial divulgada pela 
NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e 
Logística), durante o XV Seminário de Transporte Rodoviário de Cargas, 
em Brasília, apresenta o valor aproximado de R$2,2 bilhões em perdas 
decorrentes de roubos de cargas ocorridos no ano de 2014. Somente com 
mercadorias perdidas, a quantia soma R$1 bilhão. O valor restante 
representa o percentual não recuperado dos caminhões: aproximadamente 
3,2 mil veículos não foram encontrados, o equivalente a 22% do total.
O índice de ocorrências de 2013 para 
2014 também cresceu. Foram quase 17,5 mil ocorrências no ano passado 
contra 15,2 em 2013. A região Sudeste ainda lidera o total de casos, 
sendo São Paulo e Rio de Janeiro, responsáveis por 80% do índice 
apresentado. “O que vem caracterizando o crime no Rio de Janeiro é a 
integração do roubo de cargas com outros crimes, como o tráfico de 
drogas. O produto do roubo é usado para financiar a atuação dos 
traficantes”, explica o coronel Paulo Roberto de Souza, assessor de 
segurança da NTC&Logística. “Os criminosos atacam, geralmente, em 
locais de parada, em falsas blitz, com a criação de obstáculos no 
caminho e também em abordagens em movimento”, relata o coronel.
Segundo dados apresentados no portal CNT
 de Notícias, 75% das ocorrências ocorrem na área, onde os produtos mais
 visados pelos criminosos são:
- Eletroeletrônicos
- Cigarros
- Alimentícios
- Farmacêuticos
- Químicos
- Autopeças
O fator se torna ainda mais crítico 
quando, entre 1998 e 2014, ocorreram 262 mortes durante ações criminosas
 contra caminhões. Tudo isso sem contar os danos à saúde emocional 
daqueles motoristas que foram vítimas dos bandidos.
Conforme Paulo Roberto de Souza, uma das
 principais estratégias para enfrentar esse tipo de crime é atuar sobre 
quem recebe a carga. Por isso, durante o Seminário realizado na Câmara 
dos Deputados, defendeu a aprovação de projetos de lei que agravam a 
punição para receptadores, com aumento da pena e perda do CNPJ para 
empresas que comercializarem cargas roubadas, como a LC 121/2006, que 
cria um Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto
 e Roubo de Veículos.
A norma aprovada em 2006, quase dez anos depois, ainda não foi regulamentada pelo governo federal.
http://www.stradasolucoes.com.br/novo/roubo-de-cargas-pode-ultrapassar-r2-bilhoes-confira-segmentos-mais-visados/

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